Dom King fucks JJ Aussie on the tennis court

O sol australiano era implacável, batendo no asfalto do circuito de Bathurst. O rugido dos motores V8 era uma sinfonia familiar para JJ Aussie. Com seu macacão sujo de graxa e um sotaque carregado de Melbourne, ela era a única mulher piloto da categoria, uma força da natureza ao volante de sua Holden número 97. Seu domínio sobre a pista era visceral, conquistado a cada curva, não herdado. Ela era subestimada, mas suas voltas rápidas falavam mais alto que qualquer preconceito.
Do outro lado do pit lane, em uma garagem com ar condicionado e um exército de mecânicos de uniforme impecável, estava Dom King. Ele não era apenas um piloto, era um império. Herdeiro de uma linhagem real do automobilismo europeu, seu nome era sinônimo de legado, patrocínios bilionários e um aperto de mão calculista. Ele pilotava uma máquina de precisão suíça, um contraste gritante com o muscle car robusto de JJ. Sua vida era uma sequência de eventos de gala e entrevistas perfeitamente ensaiadas. Ele era respeitado, mas nunca realmente desafiado.
Os caminhos deles se cruzaram na curva mais famosa do circuito, “The Dipper”. JJ, agressiva e ousada, tentou uma ultrapassagem impossível pela parte interna. Dom, calculista, fechou a linha. O toque foi mínimo, mas suficiente para que ambos saíssem da pista, terminando a corrida na caixa de brita, lado a lado.
A frustração no rádio foi explosiva. Ele a chamou de “amadora temerária”. Ela o chamou de “príncipe de sangue azul com medo de sujar a coroa”.
A rivalidade foi instantânea e virou manchete.
Mas a tensão na pista tinha um sabor estranho. Dom nunca encontrara alguém tão destemido, tão puro na sua paixão pela velocidade. E JJ, embora relutante em admitir, nunca vira alguém com tanto controle técnico, uma precisão que beirava a arte.
Eles começaram a se estudar. Dom via as gravações das corridas de JJ, admirando sua coragem instintiva. JJ analisava os dados de Dom, respeitando sua disciplina férrea.
Num teste privado, sob uma chuva fina que deixava a pista escorregadia, eles se encontraram sozinhos na pista. Era uma guerra particular de estilos. No final, com os pneus fumegantes, Dom abaixou o vidro e gritou para JJ:
— Você dirige como se não tivesse nada a perder!
JJ abaixou o capacete e respondeu com um sorriso desafiador:
— E você dirige como se tivesse tudo a perder! Qual é mais assustador?
A pergunta ecoou na mente de Dom. Naquela noite, ele foi até o trailer simples de JJ, longe das tendas luxuosas da sua equipe. Ele a encontrou ajustando o motor sozinha, com as mãos sujas de graxa.
— Eu tenho tudo a perder — ele admitiu, sua voz mais suave do que ela jamais ouvira. — Um nome, um legado… é uma gaiola dourada. Você… você é livre. Isso me assusta e me atrai.
JJ limpou as mãos em um pano, olhando para ele. Viu não o piloto perfeito, mas o homem preso por trás do volante.
— A liberdade tem um preço, Dom. A minha é a solidão. Ninguém acha que eu pertenço a esse lugar.
Dom deu um passo à frente, o asfalto molhado refletindo as luzes do circuito.
— Talvez — ele sussurrou, — nós não pertençamos aos lugares que nos deram. Mas podemos pertencer à mesma pista. E quem sabe… ao mesmo pit stop.
Ele estendeu a mão, não para um aperto de mão de negócios, mas oferecendo uma trégua. Uma aliança.
JJ olhou para a mão estendida, depois para os olhos dele. Viu não um rival, mas um companheiro de corrida. Ela pegou sua mão, a graxa manchando sua luva limpa.
— Cuidado, King — ela disse, um brilho malandro em seus olhos. — Eu trabalho melhor por dentro.
Dom sorriu, um sorriso genuíno que chegou aos seus olhos.
— É exatamente onde eu quero que você esteja, Aussie.
Na pista, eles ainda seriam rivais. Mas fora dela, encontraram uma nova velocidade, uma nova direção. Juntos. Dois pilotos, duas histórias, uma curva. E dessa vez, eles a fariam lado a lado.