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Doctor Dildo – Rey Elisah, Ellio Marco – fucking and fisting

O apartamento de Rey Elisah era um santuário de silêncio. Como tradutor literário, ele vivia imerso em palavras alheias, tecendo significados entre línguas em sua escrivaninha organizada. Sua vida era um ritmo constante de parágrafos, chá de camomila e solidão escolhida a dedo. As noites eram passadas com a suave melancolia do jazz ecoando nas paredes vazias.

Ellio Marco era um terremoto de cores e sons. Artista de rua e muralista, ele pintava a cidade com suas latas de spray, transformando muros cinzas em explosões de vida. Sua chegada ao apartamento ao lado foi anunciada por batidas de Bossa Nova altas, risadas e o constante arrastar de móveis.

O primeiro encontro foi no corredor. Rey, carregando uma pilha de livros, esbarrou em Ellio, que carregava uma tela gigante e respingada de tinta.

“Oops! Desculpa, vizinho!”, Ellio riu, seu rosto manchado de azul e amarelo. “Preciso de um lugar maior para minhas crises criativas.”

Rey apenas assentou, sem sorrir, e seguiu seu caminho. Ellio era tudo o que ele evitava: barulhento, imprevisível e intensamente físico.

Mas o destino pregou uma peça. Uma noite, durante uma tempestade que cortou a energia do prédio, Rey ouviu uma batida suave em sua porta. Era Ellio, segurando uma vela e parecendo estranhamente vulnerável.

“Minha crise criativa dessa vez é existencial”, ele brincou, mas seus olhos não acompanhavam a piada. “A escuridão está me assustando. Posso ficar aqui até a luz voltar?”

Rey, contra todos os seus instintos, deixou-o entrar. Na penumbra, cercados pelo som da chuva, Ellio falou. Falou sobre a pressão de sempre ter que ser “a festa”, o medo do vazio quando as tintas secavam. Rey, por sua vez, contou sobre o peso de viver através das palavras dos outros, da solidão de ser uma ponte entre mundos.

A tempestade passou, mas Ellio não foi embora. Eles passaram a noite conversando. Rey descobriu que por trás da persona extravagante havia um homem profundamente sensível. Ellio viu que a quietude de Rey não era frieza, mas uma profundidade oceânica.

O romance que se seguiu foi uma fusão de mundos. Ellio trouxe cores para o apartamento neutro de Rey – um quadro aqui, um vaso de flor ali. Rey trouxe uma calma que Ellio nem sabia que precisava. As noites de jazz ganharam a companhia de Ellio, que dançava sozinho na sala, enquanto Rey observava com um sorriso tranquilo.

Uma tarde, Rey encontrou um pequeno desenho a caneta em sua escrivaninha. Era um retrato dele, concentrado no trabalho, com as palavras “Minha tradução favorita” escritas abaixo. Era a primeira vez que alguém traduzia a própria existência de Rey em arte.

Ellio Marco, o artista dos muros públicos, havia pintado seu mural mais importante no coração silencioso de Rey Elisah. E Rey, o homem das palavras alheias, finalmente encontrou sua própria voz em um amor que não precisava de tradução.

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