DiscoDickNYC – Liam Dickinson and Troy Daniels fuck

**O Acaso e a Melodia**
Liam Dickinson acreditava em rotinas. Suas manhãs começavam com o mesmo café amargo na mesma xícara rachada, seguido pela mesma caminhada até a biblioteca municipal onde trabalhava. Sua vida era um livro de regras bem organizado, e ele gostava assim. Até que Troy Daniels explodiu em sua existência como um acorde de rock em uma sala de leitura silenciosa.
Troy era o oposto de Liam. Cabelos desalinhados, jaqueta de couro, e um sorriso fácil que parecia desafiar a seriedade do mundo. Ele chegou à biblioteca para um workshop de música, sua guitarra acústica pendurada nas costas como uma extensão de seu corpo. Liam foi designado para ajudá-lo a montar a sala.
“Precisa de uma tomada aqui”, Troy disse, sua voz um baixo suave que fez algo estremecer dentro de Liam.
“Claro. O regulamento permite até três extensões, desde que os fios estejam presos com fita antiderrapante”, Liam respondeu, ajustando os óculos.
Troy riu, não uma risada de escárnio, mas de genuína diversão. “Você fala como se estivesse recitando poesia.”
Liam corou, concentrando-se demais na tarefa de desenrolar o cabo.
O workshop foi um sucesso. As crianças adoraram Troy, sua energia contagiante e a forma como ele transformava histórias em canções. No final, enquanto arrumavam a sala, Troy pegou sua guitarra e dedilhou alguns acordes.
“Essa biblioteca é incrível. Cheia de histórias silenciosas esperando para serem descobertas.”
“É o meu lugar favorito”, Liam admitiu, surpreso por sua própria sinceridade.
“Posso te mostrar uma?” Troy perguntou, seus olhos verdes fixos em Liam. “Uma história com som.”
E foi assim que começou. Troy começou a visitar a biblioteca não apenas para workshops, mas durante o horário de almoço de Liam. Ele trazia sanduíches feitos em casa (muito melhores que os de Liam) e toca violão no jardim das traseiras. Liam, por sua vez, começou a compartilhar seus livros favoritos, lendo trechos em voz baixa enquanto Troy escutava, compondo mentalmente.
Liam descobriu que por trás da jaqueta de couro e dos acordes rebeldes, Troy era profundamente observador e incrivelmente gentil. Troy descobriu que por trás dos óculos e das regras, Liam guardava um coração romântico e uma curiosidade insaciável sobre o mundo.
O amor não foi um furacão, mas uma melodia que cresceu entre eles. Foi nas xícaras de chá compartilhadas, nas mãos que se encontraram acidentalmente ao alcançar o mesmo livro, e nas conversas que se estendiam até depois do pôr do sol.
Uma tarde, sentados nos degraus da entrada dos fundos da biblioteca, Troy colocou sua guitarra de lado.
“Liam”, ele começou, sua voz mais séria do que o normal. “Eu passei a vida toda compondo músicas sobre sentimentos que eu achava que entendia. Mas eu não entendia nada.”
Liam olhou para ele, seu coração batendo forte contra as costelas.
“Eu estava escrevendo uma nova música”, Troy continuou. “E está tudo errado. As palavras não são suficientes. A melodia não é suficiente.” Ele pegou a mão de Liam, seus dedos calejados entrelaçando-se suavemente com os dedos mais suaves de Liam. “Porque não há metáfora que consiga capturar a paz que eu sinto quando estou aqui contigo. Não há acorde que soe como o seu nome: Liam Dickinson.”
Havia um mundo de diferenças entre eles – entre a bagunça criativa de Troy e a ordem meticulosa de Liam. Mas naquele momento, olhando para os olhos de Troy e sentindo o calor de sua mão, Liam percebeu que o amor não era sobre encontrar alguém igual. Era sobre encontrar alguém cuja música se encaixava perfeitamente nos espaços vazios da sua própria melodia.