Dirty Flip Fuckers – Rave Hardick, Matthew Dragon

O som era uma entidade física, um monstro de puro êxtase que pulsava através de cada fibra do ser de Rave Hardick. No palco, envolto em fumaça e luzes estroboscópicas, ele não era um homem, era um feiticeiro. Seus dedos voavam sobre os sintetizadores, comandando a multidão com batidas que eram ao mesmo tempo um furacão e uma oração. Rave era o príncipe do underground, um mestre de cerimônias do caos controlado.

Matthew Dragon era silêncio. Como copista e iluminador de manuscritos, sua vida era um tributo à paciência. Suas batalhas eram travadas com pincéis de uma só cerda e folhas de ouro de 24 quilates, lutando para preservar a beleza sagrada em um mundo barulhento e apressado. Seu estúdio era um santuário de tranquilidade, cheiro de pergaminho e goma-arábica.