Dillon Hess and Ben Cumberland fuck

O mundo de Dillon Hess era um de precisão e frieza calculada. Como comerciante de sucesso no mercado de ações, seus dias eram uma montanha-russa de gráficos, números verdes e vermelhos, e a pressão constante do lucro. Seu apartamento de alto padrão era impessoal, um reflexo de uma vida dedicada ao ganho, não ao conforto. Ele era um mestre em prever tendências, mas completamente alheio aos próprios sentimentos.

O mundo de Ben Cumberland era um de paciência e calor terroso. Como oleiro e dono de um pequeno ateliê, “O Barro e a Alma”, suas mãos estavam sempre manchadas de argila, transformando montes de lama amorfa em xícaras, vasos e esculturas cheias de caráter. Sua vida era o ritmo lento da roda de oleiro, o cheiro de terra molhada e a satisfação simples de criar algo tangível com as próprias mãos.

Seus caminhos se cruzaram por acaso, ou por um capricho do destino disfarçado de erro de entrega. Um pacote contendo uma escultura frágil, encomendada por um cliente importante de Dillon, foi entregue por engano no ateliê de Ben. Dillon, irritado e pressionado pelo tempo, foi até o local para buscá-lo.

Ele esperava encontrar uma oficina suja e desorganizada. Em vez disso, encontrou um santuário de tranquilidade. O ar cheirava a argila e café quente. Luz do sol entrava pelas janelas, iluminando centenas de peças únicas que enfeitavam as prateleiras. E no centro, estava Ben, com as mãos profundamente enterradas em um bloco de barro, seus movimentos calmos e certeiros.

— Você deve ser o dono do pacote — Ben disse, sem levantar os olhos, como se sentisse a energia apressada de Dillon. — Está ali no canto. Tome cuidado, parece frágil.

Dillon, normalmente assertivo, ficou parado, observando as mãos de Ben trabalharem. Havia uma certeza naquele caos controlado que ele nunca encontrara em suas planilhas.