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Diego Tebas mounts Gus Torres

O estúdio de Gus Torres cheirava a serragem e suor. Ele era um marceneiro, um artesão que transformava madeira morta em mobília com alma. Suas mãos, calejadas e fortes, conheciam o peso de cada ferramenta, o grão de cada tábua. Ele construía coisas para durar, em um mundo descartável.

Diego Tebas era o oposto. Um consultor de moda, um furacão de cores, tecidos e tendências. Sua vida era feita de temporadas: o que estava “in” na primavera estava “out” no outono. Ele se mudou para o loft acima da marcenaria de Gus, atraído pelos tetos altos e a luz natural, perfeitos para suas fotos de Instagram.

O barulho foi o primeiro contato. O som da furadeira de Gus às 7h da manhã de um sábado encontrou o som do *house music* de Diego às 3h da madrugada de uma terça. Eles se esbarraram na entrada, um saindo para sua corrida, o outro voltando de uma festa. Gus, de camisa xadrez e jeans; Diego, de blusa brilhante e calça larga.

“Você poderia fazer menos… barulho?”, disse Diego, com uma careta.
“Você poderia fazer menos… *festa*?”, retrucou Gus, secamente.

Foi uma guerra silenciosa, travada com olhares afiados no corredor e notas passivas-agressivas na porta da garagem.

A trégua começou com uma cadeira. Uma de suas pernas quebrou no meio de uma festa de Diego. Desesperado, e sem saber a quem recorrer, ele desceu até a marcenaria, carregando os pedaços.

Gus olhou para a bagunça, depois para o rosto constrangido de Diego. Com um suspiro, pegou os pedaços. “Volte amanhã.”

No dia seguinte, a cadeira não apenas estava consertada, mas transformada. Gus tinha entalhado delicados padrões geométricos na madeira, dando-lhe uma nova vida, uma nova beleza.

Diego ficou sem palavras. “Eu… não sei como te pagar.”

“Pare de tocar aquela música horrível às três da manhã”, disse Gus, mas um cantinho de sua boca se moveu, quase um sorriso.

Diego, em vez de se ofender, riu. “É um acordo.”

Aos poucos, os encontros no corredor tornaram-se menos hostis. Diego começou a descer para ver Gus trabalhar, fascinado pela precisão e paciência de suas mãos. Gus, por sua vez, começou a notar a inteligência por trás do caos criativo de Diego, a maneira como ele enxergava beleza onde outros viam apenas confusão.

Uma noite, Gus presenteou Diego com uma pequena escrivaninha, feita sob medida para seu loft. Era a coisa mais linda que Diego já possuíra. Não por seu design, mas porque foi feita para ele. Com intenção.

“É sólida”, disse Diego, correndo os dedos sobre a superfície lisa.
“Como deveriam ser as coisas”, respondeu Gus, seus olhos sérios encontrando os de Diego.

O beijo deles não aconteceu naquele momento. Aconteceu semanas depois, no meio do estúdio de Gus, com o cheiro de carvalho no ar. Foi lento e certeiro, como o movimento de uma plaina sobre a madeira. Um ajuste perfeito.

Diego aprendeu a apreciar o silêncio entre uma batida de martelo e outra. Gus aprendeu que algumas coisas bonitas, como o sorriso de Diego, nunca saem de moda. E juntos, no loft entre o serragem e a seda, eles descobriram que o amor, quando bem construído, é a única coisa que realmente vale a pena manter para sempre.

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