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Diego Sans fucks Jona Ortiz – Return Of The Legend

O mundo de Diego Sans era silencioso e metódico. Como encadernador e dono de uma pequena livraria de usados, “O Tomo Esquecido”, seus dias eram passados entre o cheiro de cola e papel envelhecido, e o som suave da agulha costurando lombadas. Suas mãos, sempre limpas e precisas, davam nova vida a histórias desgastadas pelo tempo. Ele era um homem de rotinas, de gestos calmos, cuja maior ousadia era arriscar um novo tipo de ponto de costura.

O mundo de Jona Ortiz era um furacão de som e movimento. Como coreógrafo e professor de dança de rua, seu estúdio, “The Cypher”, do outro lado da rua, vibraba com o baixo de batidas pesadas, o som de sapatilhas girando no assoalho e sua voz energética comandando os passos. Jona era suor, ritmo e risada alta, uma explosão de energia em moletom e boné.

Por meses, eles coexistiram como duas realidades paralelas e opostas. Diego observava, com uma curiosidade discreta, o vai e vem de jovens dançarinos pela porta do estúdio. Jona, por sua vez, via a livraria silenciosa como um ponto quieto e um pouco misterioso em sua paisagem barulhenta.

O destino—ou um fio de poeira teimoso—interveio. O sistema de ventilação do estúdio de Jona entupiu, e uma nuvem de poeira acumulada invadiu “O Tomo Esquecido”, cobrindo uma primeira edição rara de poesias com uma camada cinzenta.

Jona irrompeu na livraria, consternado.
— Cara, sinto muito! Foi um acidente, aquele duto velho…

Diego, em vez de se irritar, observou o homem à sua frente, ofegante e genuinamente arrependido. Viu a energia contida, os olhos brilhantes cheios de preocupação.

— Livros, como pessoas, podem ser limpos — disse Diego, sua voz um acalanto contra a excitação de Jona. — O importante é que a história interna não seja danificada.

Enquanto Diego limpava meticulosamente o volume com um pincel de pelos macios, Jona ficou observando, fascinado pela delicadeza daqueles movimentos. Era uma coreografia tão complexa e requintada quanto qualquer uma que ele já tivesse criado.

— Deixe que eu pago o conserto — insistiu Jona.
— Não é necessário — respondeu Diego, sem levantar os olhos do livro. — Mas… você poderia me ensinar a não ser tão desengonçado.

A frase saiu mais como um pedido de socorro do que ele pretendia. Jona ficou surpreso, depois um sorriso lento e cálido abriu em seu rosto.

— Você? Dançar?

— Todo mundo tem um ritmo interior — disse Diego, encolhendo os ombros. — O meu só está muito, muito bem escondido.

Aquele foi o primeiro passo. As lições de dança começaram no estúdio vazio, após o expediente. Jona, com uma paciência que ninguém suspeitaria, guiava as mãos desajeitadas de Diego, corrigia sua postura rígida. Diego, por sua vez, começou a levar livros de poesia para Jona, cujas palavras começaram a influenciar suas coreografias, dando-lhes uma narrativa mais profunda.

O homem quieto e o furacão encontraram seu equilíbrio. Diego descobriu uma liberdade no movimento, uma maneira de expressar sem palavras. Jona descobriu a beleza da pausa, do silêncio entre uma batida e outra, onde coisas mais sutis podiam florescer.

Num sábado à noite, com o estúdio às escuras e a livraria iluminada apenas por uma lâmpada de mesa, Jona colocou uma música suave, apenas um piano. E estendeu a mão para Diego.

— Essa não tem coreografia — ele sussurrou. — É só sentir.

E eles dançaram. Entre as estantes de livros, com os passos de Diego ainda um pouco hesitantes, mas guiados com segurança pelas mãos firmes de Jona. Era um movimento simples, um balanço suave, mas era mais íntimo do que qualquer performance.

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