Desert Fun!!! – Brian Bonds and Lord Maikol fuck

O salão do castelo Lord Maikol era um mausoléu de mármore branco e silêncio. **Lord Maikol** era o seu único habitante, um homem tão frio e polido quanto as estátuas que o cercavam. Herdeiro de uma linhagem antiga e de uma fortuna mais antiga ainda, sua vida era uma série de obrigações, jantares formais e a solidão impenetrável que apenas os verdadeiramente ricos podem conhecer.

Tudo mudou com a contratação de **Brian Bonds**.

Brian era o novo guarda-costas. Ex-militar, ex-security de celebridades, um homem que usava um terno como uma segunda pele, mas cujos olhos ainda guardavam a tempestade de alguém que havia visto o mundo real. Ele não se curvava, apenas acenava com a cabeça. Sua presença era um terremoto sutil na ordem estabelecida.

Lord Maikol, inicialmente, o desprezou. Brian era muito… *presente*. Sua postura era muito ereta, seu olhar, muito atento. Ele não se misturava com a mobília.

O incidente aconteceu num evento de caridade. Um fotógrafo agressivo atravessou a barreira. Antes que Maikol pudesse sequer piscar, Brian estava entre ele e a câmera, não com violência, mas com uma autoridade silenciosa que fez o intruso recuar instantaneamente. Nos olhos de Brian, Maikol não viu o vazio de um empregado, mas o fogo de um protetor.

Aos poucos, as paredes começaram a ruir. Brian começou a fazer pequenas perguntas. “O senhor gosta de arte?” “Por que esta estátua está aqui sozinha?” E Maikol, para sua própria surpresa, começou a responder. Falava da solidão de ser um tesouro nacional, do peso de um nome que não era realmente seu, mas de seus ancestrais.

Brian, por sua vez, em raros momentos de folga, contava histórias de lugares onde a vida era vivida, não apenas representada. De mercados barulhentos, de praias lotadas, de risadas que não eram abafadas por tapeçarias.

O clímax veio durante uma viagem à propriedade rural da família. Um grupo de caçadores ilegais invadiu a floresta privada. Ao serem confrontados, um deles apontou uma arma para Maikol. O mundo desacelerou. Maikol viu o cano, sentiu o gosto metálico do medo.

E então, viu Brian.

Não foi um movimento de ação. Foi uma transformação. Brian colocou-se na frente de Maikol, seu corpo um escudo vivo. Ele não gritou, não ameaçou. Sua voz foi um rugido baixo, uma ordem final. Os invasores, diante daquela força imóvel e absoluta, fugiram.

Na quietude que se seguiu, sob as árvores ancestrais, Maikol tremia. Não por medo, mas por uma emoção há muito perdida. Ele olhou para Brian, para as costas largas que haviam enfrentado uma bala por ele.

“Por quê?” Maikol sussurrou, sua voz quebrada.

Brian se virou. Seus olhos, normalmente impenetráveis, estavam vulneráveis. “Porque”, ele disse, a palavra saindo como uma confissão, “um castelo é apenas uma prisão se o rei que está dentro está sozinho.”