Dato Foland and Hugs Kndelas fuck

O silêncio na biblioteca municipal era quebrado apenas pelo ruído suave da páginas sendo viradas. Era nesse santuário de papel e tinta que Dato Foland encontrava refúgio. Ele era um homem metódico, um encadernador que acreditava que a beleza de um livro estava não apenas em suas palavras, mas em sua estrutura, no cheiro do couro e no alinhamento perfeito da cola.

Certa tarde, ao buscar um volume raro de poesias do século XIX, seus dedos encontraram os de outra pessoa na mesma lombada. Ele se desculpou, retirando a mão rapidamente, e olhou para a pessoa que disputava com ele o mesmo livro.

Ela tinha olhos da cor do mel e cabelos cacheados que escapavam de um coque desleixado. Usava um vestido com estampas de margaridas e cheirava a tinta fresca e café.

“Desculpe”, disse Dato, com sua voz usualmente contida.
“Eu é que deveria me desculpar”, respondeu ela, com um sorriso fácil que fez algo estranho acontecer no ritmo cardíaco de Dato. “É o último exemplar. Você pode ficar com ele.”