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Dani Robles and Xtianko fuck

O mundo de Dani Robles era feito de linhas limpas e contratos seguros. Como corretor de imóveis de luxo, sua vida era um catálogo de apartamentos vazios com vista para o mar, cada um uma promessa de um começo perfeito e solitário. Ele vendia sonhos, mas não tinha um próprio.

Xtianko não era um sonho; era um pesadelo vibrante para o sistema nervoso de Dani. Ele era um artista de rua, um furacão de tinta spray e energia caótica que pintava murais gigantescos em paredes abandonadas. Seus cabelos eram tingidos de roxo choque e seus pulsos estalavam de pulseiras de metal. Ele era tudo o que os contratos de Dani procuravam evitar.

Seu primeiro encontro foi um desastre profissional. Dani foi enviado para avaliar um armazém à beira-mar, uma propriedade cobiçada. Lá, no meio do concreto sujo, estava Xtianko, no topo de um andaime, dando vida a um dragão de escamas azuis e douradas que parecia dançar na parede.

“Ei, terno!,” Xtianko gritou, sem baixar a lata de spray. “Se pise na minha tinta, vou ter que te pintar também.”

Dani ficou paralisado, não pela grosseria, mas pela beleza brutal daquela arte ilegal. “Isto é… vandalismo,” ele conseguiu dizer, sem convicção.

“É a verdade,” Xtianko corrigiu, pulando do andaime. Ele se aproximou, deixando um rastro de tinta e rebelião. “Estes lugares não são só cimento e ferrugem. Eles têm alma. Eu só deixo ela respirar.”

Dani deveria ter chamado a polícia. Em vez disso, voltou no dia seguinte. E no outro.

Xtianko começou a pintá-lo, não com tinta, mas com uma nova perspectiva. Ele levou Dani para ver o nascer do sol do telhado mais alto da cidade, mostrou-lhe a música escondida no ritmo dos trens de carga, riu das gravatas caras de Dani e, num gesto ousado, cortou uma ao meio com um canivete.

“Agora é arte,” ele declarou, com um sorriso de lobo.

E Dani, pela primeira vez, sentiu-se vivo.

Ele começou a ver a cidade não como uma lista de propriedades, mas como uma tela cheia de histórias não contadas. Ele, que sempre vendeu a beleza pronta, estava agora se apaixonando pela beleza que se criava, pela beleza que desafiava.

Uma noite, diante do armazém agora transformado pela obra-prima concluída de Xtianko, Dani olhou para as mãos do artista, cobertas de cores secas.

“Eu não consigo mais vender este lugar,” Dani confessou, sua voz um sussurro na brisa noturna.

Xtianko encostou a testa na dele, manchando sua pele limpa com um toque de tinta azul. “Não venda. Fique. A gente pinta o interior juntos.”

E naquele momento, Dani Robles, o vendedor de casas perfeitas, encontrou seu lar. Não em quatro paredes e uma vista, mas no caos colorido e nos olhos incendiários daquele que pintava dragões onde outros só viam cimento.

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