Dalton Riley (daltonrileyxxx) fucks Johnny Rapid
O mundo de **Dalton Riley (daltonrileyxxx)** era um palco de alta definição. Cada músculo era esculpido para a câmara, cada expressão coreografada, cada momento da sua vida uma performance para um público ávido. A sua imagem era a sua marca, e ele protegia-a com uma parede de charme profissional e distância segura. Por trás dos holofotes, no entanto, a sua casa em Hollywood Hills era um santuário de silêncio quase absoluto.
A sua rotina foi abalada pela chegada de um novo vizinho. **Johnny Rapid**.
Johnny era o oposto caótico de Dalton. Músico de uma banda de garage rock em ascensão, ele trazia o som para todo o lado. As suas guitarras distorcidas e a bateria electrónica ecoavam pela colina, e as suas festas improvisadas duravam até ao amanhecer. Ele era pura energia não filtrada, um furacão de riso alto e jeans rasgados.
Dalton, exasperado após uma noite de filmagem importante ser arruinada pelo ruído, decidiu confrontá-lo. Marchou até à casa ao lado, preparado para uma discussão.
A porta abriu-se antes de ele bater. Johnny estava no patamar, com um amplificador numa mão e um saco de lixo na outra. Tinha o roço de uma noitada, mas os seus olhos eram surpreendentemente claros e sinceros.
— Ah, caramba — disse Johnny, encarando o físico impecável de Dalton. — Deixe-me adivinhar. O baixo.
— O baixo, a bateria, os gritos — enumerou Dalton, com a sua voz mais controlada.
— É justo — Johnny assentiu, sem se defender. — A minha banda pratica aqui. Mas olhe, hoje é o nosso dia de descanso. Que tal um café como tréguas? Acabei de fazer uma fornada.
A simplicidade do pedido desarmou Dalton. Ele aceitou.
O café na varanda de Johnny foi uma revelação. A casa era uma confusão criativa de instrumentos, discos de vinil e roupas. Era o oposto do minimalismo estéril de Dalton. E Johnny, longe da sua persona de rockeiro, era curioso e atento. Ele não reconheceu Dalton da internet; apenas o viu como o vizinho bonito e sério.
— Então, o que você faz? — perguntou Johnny, passando-lhe uma chávena.
— Trabalho com… imagem — respondeu Dalton, vagamente.
— Parece solitário — observou Johnny, simplesmente.
A frase ecoou na mente de Dalton durante dias. Era a verdade mais pura que alguém lhe dissera em anos.
Eles começaram a passar mais tempo juntos. Dalton ensinou a Johnny a importância do treino e da nutrição. Johnny, em troca, apresentou Dalton ao caos criativo da música ao vivo, à beleza da imperfeição. Dalton descobriu que podia rir sem pensar no ângulo da sua mandíbula. Johnny descobriu que podia ter momentos de quietude sem se sentir preso.
A atração era impossível de ignorar. Era a atração dos opostos, da terra encontrando o fogo.
A viragem aconteceu numa de suas noites tranquilas. Estavam no sofá de Dalton, a ver um filme mudo, algo que Johnny achou inicialmente insuportável, mas que agora apreciava pela paz que trazia a Dalton.
— É estranho — sussurrou Johnny, quebrando o silêncio. — Na minha música, eu grito para ser ouvido. Aqui, contigo… sinto que posso sussurrar e tu ouves.
Dalton virou-se para ele. A máscara do “daltonrileyxxx” tinha desaparecido completamente. Havia apenas vulnerabilidade nos seus olhos.
— É porque eu estou a ouvir — ele respondeu, a sua voz suave. — Estou a ouvir só a ti.
Naquele momento, não houve necessidade de palavras. O espaço entre eles desapareceu, e o primeiro beijo não foi uma performance para uma câmara. Foi lento, terno e desajeitado, cheio da verdade crua que ambos tinham evitado nas suas vidas públicas.
No dia seguinte, o barulho da guitarra de Johnny não era mais uma perturbação. Para Dalton, soava como uma serenata. E Johnny descobriu que a sua música tinha uma nova profundidade, uma nova camada de quietude que vinha do refúgio que tinha encontrado ao lado.
Dois mundos aparentemente incompatíveis tinham colidido, e no impacto, tinham criado algo mais forte do que qualquer imagem ou acorde: um lugar onde podiam, finalmente, ser apenas Dalton e Johnny.




