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Daddy’s Cunt – AlexxanderLatin and Miguel Rey fuck – ReyXXL

O vento soprava frio nas ruas de paralelepípedo de uma cidade europeia sem nome, carregando o cheiro de chuva iminente e café passado. AlexxanderLatin, um homem de costas largas e olhos que guardavam a quietude de bibliotecas antigas, caminhava com as mãos nos bolsos do sobretudo. Ele era um ourives de palavras, um restaurador de livros raros, cujo mundo era feito de silêncios respeitosos e texturas de papel envelhecido.

Miguel Rey era o oposto da quietude. Espanhol, com um sorriso que desafiava o cinza do céu, ele pintava a cidade com cores que só ele conseguia ver. Sua tela estava encostada na praça principal, e seus gestos eram largos, cheios de uma energia que parecia tirar faíscas do ar. Miguel não pintava paisagens; ele pintava a *vida* que pulsava dentro delas. E naquele dia, sem querer, ele pintou Alexxander.

Foi um acidente. Um turista distraído esbarrou na paleta de Miguel, e uma mancha de azul cobalto, vibrante e impossível de ignorar, voou direto para o peito do sobretudo bege de Alexxander. O ourives parou, mais surpreso que irritado, e olhou para a mancha que parecia um pedaço de céu recortado e colocado sobre ele.

“*Dios mío, lo siento mucho!*” Miguel se aproximou, panos sujos de tinta nas mãos, tentando em vão limpar o estrago. Seus olhos, cor de mel, estavam cheios de um genuíno remorso. “Foi sem querer. Deixe-me pagar pela limpeza, pelo sobretudo novo, pelo que for.”

Alexxander olhou do homem afobado para a mancha azul. Um incômodo inicial deu lugar a uma curiosidade peculiar. Aquele azul era a coisa mais viva que ele tinha visto na semana. “Não é necessário”, disse a voz calma de Alexxander, contrastando com a energia de Miguel. “É apenas um sobretudo.”

Mas Miguel insistiu. “Não, não. Um café, então. Como desculpa. Por favor.” E apontou para um pequeno café na esquina, cuja luz quente parecia convidativa contra o vento frio.

Foi na mesa de mármore, entre o aroma de expresso e o cheiro de tinta a óleo, que os mundos colidiram. Alexxander falava sobre a delicadeza de restaurar uma página do século XVI, sobre a paciência necessária para não violar a história. Miguel, com as mãos gesticulando, falava sobre a urgência de capturar um sentimento antes que ele fugisse, sobre a beleza do imperfeito e do acidental.

“O acidental tem seu lugar”, disse Alexxander, olhando para a mancha azul em seu sobretudo, agora pendurado na cadeira. “Mas meu trabalho é preservar o que já foi criado.”

“E o meu é criar algo novo a partir do que vejo”, retrucou Miguel, sorrindo. “Talvez a gente se complete.”

A frase pairou no ar, mais doce que o açúcar do café. Alexxander sentiu algo há muito adormecido se mexendo em seu peito, algo tão vibrante quanto o azul cobalto em seu sobretudo.

Os dias se transformaram em semanas. Miguel começou a visitar a oficina silenciosa de Alexxander, ficando horas a fio observando as mãos firmes do ourives trabalhando. Ele trouxe cores para aquele ambiente monocromático, enchendo-o com suas histórias e sua música baixa tocando de um telefone. Alexxander, por sua vez, começou a seguir Miguel pela cidade, vendo-a através de seus olhos. Viu a poesia na roupa amarrotada de um velho, a dança na luz do entardecer sobre os telhados, a beleza numa parede descascada.

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