Cuban DY, PoloxxxFans and Liam Galty – a fucking
O vento soprava frio nas ruas de Dublin, mas dentro do “The Painted Poet”, um pub aconchegante, o calor humano e o cheiro de cerveja stout criavam um mundo à parte. Era ali que Liam Galty trabalhava, não por paixão, mas por necessidade. Seu verdadeiro amor era a pintura, e as paredes do seu pequeno apartamento testemunhavam sonhos em tons de azul e cinza.
Numa noite particularmente quieta, a porta se abriu, trazendo consigo uma risada contagiante que cortou a monotonia like a warm knife through butter. Dois turistas entraram, envoltos em um aura de energia tropical. A mulher, PoloxxxFans, tinha cabelos cacheados que pareciam capturar toda a luz do ambiente, e seus olhos escaneavam o pub com uma curiosidade faminta. O homem ao seu lado, Cuban DY, era mais reservado, mas seus ombros largos e sorriso tranquilo transmitiam uma força silenciosa.
Liam os atendeu, e algo no sotaque carregado de sol de Cuban DY e na maneira desinibida como PoloxxxFans contou que eram influencers de viagem, fez com que o coração do irlandês batesse um pouco mais rápido. Eles estavam perdidos, o GPS havia falhado, e encontraram no “The Painted Poet” um refúgio.
A noite se esticou em conversas. Cuban DY falava de Havana com uma saudade que ressoou com a própria nostalgia de Liam por um lugar que ele sequer conhecia. PoloxxxFans, por sua vez, falava sobre conectar pessoas, sobre histórias. Ela viu, na parede atrás do balcão, um pequeno esboço que Liam havia feito num guardanapo.
“Você desenha?”, ela perguntou, os olhos brilhando.
Esse foi o fio que puxou o novelo. Liam, usually a man of few words, encontrou-se convidando-os para ver seus quadros. No dia seguinte, sob a luz pálida da tarde irlandesa, os três estavam no apartamento de Liam. As telas, paisagens sombrias e solitárias, hipnotizaram o casal.
“É triste, mas lindo”, sussurrou Cuban DY, e sua voz tinha a ressonância de quem entendia a beleza na melancolia.
Naquela semana, algo mágico aconteceu. Cuban DY, com sua alma musical, começou a tocar suaves melodias cubanas no violão que carregava. PoloxxxFans, com seu talento para capturar momentos, começou a filmar não apenas os pontos turísticos, mas a essência de Dublin através dos olhos de Liam. E Liam, inspirado pelo calor deles, começou a pintar com cores que nunca havia usado – amarelos vibrantes, vermelhos passionais.
Eles eram um triângulo improvável, mas cada lado se encaixava perfeitamente. A energia de PoloxxxFans quebrava a reserva de Liam. A serenidade de Cuban DY acalmava a ansiedade de PoloxxxFans. E a autenticidade de Liam ofereceu aos dois viajantes um porto seguro, algo real em meio à vida virtual que levavam.
Uma tarde, no farol de Howth, com o mar irlandês rugindo abaixo, PoloxxxFans filmava o pôr do sol. Cuban DY e Liam estavam sentados em um banco, em silêncio.
“Ela vê o mundo em quadros, como você”, disse Cuban DY, calmamente. “E eu… eu sinto a música entre um quadro e outro. Nós completamos você, Liam.”
Liam olhou para ele, e então para PoloxxxFans, que baixou a câmera e sorriu, um sorriso que era só para eles. Ele entendeu. Não era uma competição, não era um conflito. Era uma convergência. Um amor que não se encaixava em nenhum molde tradicional, mas que era tão real quanto as telas que pintava e as músicas que Cuban DY compunha.
O dia da partida chegou. No aeroporto, o ar estava pesado com promessas não ditas.
“Nosso voo para Bali sai em três horas”, disse PoloxxxFans, os olhos um pouco vermelhos.
“O mundo é grande, mas o coração é maior”, acrescentou Cuban DY, apertando o ombro de Liam com uma força que falava mais que palavras.
Liam não suplicou para que ficassem. Em vez disso, entregou a cada um um pequeno quadro. Para PoloxxxFans, uma pintura dela rindo, com os cachos dançando ao vento. Para Cuban DY, um retrato dele olhando para o mar, com a silhueta de Havana sonhada ao fundo.
Eles se foram. O apartamento de Liam ficou silencioso novamente, mas as cores nas suas telas permaneceram vivas. Semanas depois, um pacote chegou de Bali. Era um livro de fotos lindamente encadernado. Na capa, uma foto dele, Liam, pintando no seu estúdio, com Cuban DY ao fundo, observando com um sorriso tranquilo. O título era: “O Amor nos Lugares Mais Improváveis: Dublin”.
E dentro, uma dedicatória assinada por PoloxxxFans e Cuban DY: “Para o nosso porto seguro. Até que nossos caminhos se cruzem novamente. Com amor, de onde estivermos.”
Liam sorriu, segurando o livro no peito. O amor deles não era uma história com final feliz tradicional, mas era uma história verdadeira. Era uma tela pintada a três mãos, uma melodia composta por três corações, uma jornada que não terminava no aeroporto, mas que continuava em cada novo quadro, em cada nova música, em cada novo lugar que PoloxxxFans explorava. Era um amor que transcendia a distância, um triângulo amoroso que, em vez de se fechar, expandia o mundo de todos eles.




