Cuban DY and PoloxxxFans fuck in the bathtub before moving to the bed
O estúdio “PoloxxxFans” era uma caverna digital onde a magia acontecia após a meia-noite. Cabos como veias, luzes de equipamentos piscando como vaga-lumes urbanos, e o ar carregado do cheiro de café frio e criatividade. Era o reino de PoloxxxFans, um produtor genial cuja linguagem eram os samples, os baixos e os sintetizadores. Ele se comunicava melhor com as frequências do que com as palavras.
Até aquele dia.
A porta do estúdio se abriu e entrou Cuban DY. Ele não era apenas um rapper; era uma presença. Carregava a batida quente de Havana nos quadris e as histórias cruas de suas lutas em cada linha que rimava. Poloxxx, normalmente imerso em suas telas, sentiu uma mudança no ar. Era como se uma nova frequência fundamental tivesse entrado na sala.
– Então, você é o mestre por trás das cortinas? – Cuban DY sorriu, um sorriso que desafiava a penumbra do estúdio.
Poloxxx apenas acenou, ajustando os óculos. Colocou os fones na cabeça de Cuban, seus dedos tocando levemente as têmporas do rapper. Um choque estático, minúsculo e silencioso, percorreu ambos.
A primeira sessão foi uma dança de egos e talentos. Cuban queria mais batida, mais agressão. Poloxxx sussurrava sobre “atmosfera” e “textura”. Eles discutiam, riam, ficavam em silêncio. Cuban soltava um verso, e Poloxxx respondia com um riff de sintetizador que parecia entender perfeitamente a emoção por trás das palavras. Era uma conversa que ninguém mais no mundo poderia entender.
As noites se tornaram sua rotina. O mundo lá fora desaparecia. Eles viviam de delivery e da adrenalina de criar algo do nada. Cuban, que era um livro aberto no palco, começou a ver a história por trás do homem quieto das telas. Poloxxx, por sua vez, descobria que por trás do personagem público de Cuban, havia um homem com dúvidas e uma sensibilidade que poucos conheciam.
O amor não foi declarado. Ele cresceu, como uma batida que se desenvolve, camada após camada.
Foi durante a mixagem de uma música chamada “Ponto Cego”. Cuban tinha escrito um verso sobre se sentir perdido na própria fama. Poloxxx criou uma melodia de piano tão triste e solitária que Cuban parou de falar e apenas olhou para ele. O estúdio estava em silêncio, exceto pelo som fantasma da melodia.
– Como você faz isso? – Cuban sussurrou, quebrando o silêncio. – Como você pega o que está dentro de mim e transforma em som?
Poloxxx tirou os fones. Seus olhos, geralmente distantes, estavam fixos em Cuban.
– Porque eu escuto você – ele disse, sua voz mais suave do que Cuban jamais imaginara. – Não só com os ouvidos.
Naquela madrugada, sob a luz azulada das telas, não havia mais música para fazer, nem versos para escrever. Havia apenas a distância mínima entre seus corpos, que finalmente foi vencida. O beijo foi uma colisão suave de mundos opostos – o sabor do café de Cuban encontrou o do energético de Poloxxx; as mãos calejadas do rapper encontraram os dedos ágeis do produtor.
O estúdio “PoloxxxFans” não era mais apenas um local de trabalho. Era um santuário. E a melhor música que eles já fizeram não estava em nenhuma plataforma de streaming. Era o som de suas respirações sincronizadas no sofá, o sussurro de segredos trocados entre um beat e outro, a batida constante de dois corações que haviam encontrado, no caos criativo de seu próprio universo, uma harmonia perfeita.




