Cristiano gets fucked by Andres (andresundressed)
O estúdio de **Cristiano** era um caos organizado. Latas de tinta espalhadas, pincéis a secar em frascos, e as paredes cobertas com os seus trabalhos — retratos de um expressionismo cru, cheios de cor e angústia. Ele pintava emoções puras, e a sua vida era um turbilhão solitário de sentimentos intensos.
Do outro lado do corredor do prédio de loft, vivia **Andres**. Ou, como o mundo o conhecia online, **andresundressed**.
Enquanto o mundo de Cristiano era privado e visceral, o de Andres era público e meticulosamente curado. As suas fotografias e vídeos eram estudos de luz e sombra, do corpo humano como forma escultural. Tudo era limpeza, ângulos precisos e uma serenidade quase fria. Era arte de uma pessoa só, um auto-retrato constante e controlado.
Os dois coexistiram por meses como fantasmas, trocando apenas um aceno de cabeça ocasional no corredor. Cristiano achava o trabalho de Andres bonito, mas sem alma. Andres achava o trabalho de Cristiano poderoso, mas desordenado demais.
O degrau partido no terceiro andar foi o culpado. Andres, a caminho de uma sessão, tropeçou e torceu o tornozelo. O grito de dor ecoou no corredor vazio. Cristiano, ouvindo o barulho, saiu a correr do seu estúdio.
Encontrou Andres encostado à parede, o rosto pálido, segurando a câmara como se fosse uma extensão do seu corpo.
— Está tudo bem? — perguntou Cristiano, a voz mais suave do que a sua arte sugeria.
Os olhos de Andres, normalmente cheios de uma confiança tranquila, estavam cheios de frustração.
— A sessão… não posso cancelar.
Sem hesitar, Cristiano ofereceu o ombro.
— Vamos. O meu sofá é mais confortável do que este chão.
Naquele dia, a fortaleza de Andres desmoronou. Enquanto ele repousava no sofá de Cristiano, rodeado pelas telas emocionais, a sua perfeição cuidadosamente construída rachou. Ele viu a beleza no caos. Viu a verdade que ele próprio evitava nas suas próprias imagens.
Cristiano, por sua vez, viu a pessoa por trás do perfil. Viu a vulnerabilidade nos olhos de Andres, uma vulnerabilidade que as suas fotografias nunca mostravam.
Nos dias que se seguiram, Cristiano tornou-se os seus pés. Ia buscar gelo, comprava comida, ajudava-o a deslocar-se. Em troca, Andres começou a fotografar Cristiano a trabalhar. As suas lentes capturavam a intensidade nos seus olhos, a fluidez dos seus movimentos, a história nas suas mãos cobertas de tinta.
Era uma colaboração não declarada. A paixão




