Craig Kennedy fucks Bennyfoxxx

O céu sobre a cidade tinha a cor de aço polido, típico de um fim de tarde de outono. Craig Kennedy fechou a porta de seu pequeno estúdio, sentindo o cansaço dos últimos dias nos ossos. Ele era um marceneiro, um artesão que encontrava nas veias da madeira uma verdade que o mundo exterior, barulhento e acelerado, parecia ter esquecido. Seus dias eram solitários, preenchidos pelo zumbido da serra e pelo cheiro de verniz, um ritmo monótono que ele aceitava, mas não amava.
Foi naquele caminho habitual para casa, cortando pelo Parque das Acácias, que a rotina se quebrou. Sentado em um banco, quase escondido pela sombra de uma árvore anciã, estava um homem. Não era sua presença que era incomum, mas o que ele fazia. Ele segurava um caderno de esboços com uma mão e uma pequena caixa de aquarelas com a outra, pintando com uma intensidade quase feroz, completamente absorto no mundo que estava criando.
Craig, cujo olho era treinado para apreciar texturas, cores e formas, diminuiu o passo. O homem – magro, com um cachecol vermelho envolto despreocupadamente no pescoço, apesar do frio não justificar – estava dando vida a uma raposa estilizada, um animal de traços elegantes e olhos inteligentes, que parecia dançar na margem do papel. A cena era íntima, bela. Craig parou, sem querer interromper.