Conquered By The King Of Queens – Rob Montana and Marc Giacomo fuck
O mundo de **Rob Montana** era um vasto tapete de terra vermelha sob um céu sem fim. Seus dias no ranch eram marcados pelo balido do gado, pelo ranger da porteira de madeira e pelo silêncio que só as grandes planícies podem oferecer. Suas mãos, calejadas pelo laço e pela cerca, conheciam o peso do trabalho honesto, mas há muito haviam esquecido o toque de outra pele.
O universo de **Marc Giacomo** chegou como um cometa. Ele era um estilista consagrado, vindo de Milão para uma “imersão autêntica” no Oeste Americano — uma tentativa desesperada de sua equipe de marketing de injetar “alma rústica” em sua nova coleção. Vestido em linho branco imaculado, ele parecia um pássaro exótico perdido no deserto.
Rob foi designado para ser seu anfitrião. O primeiro encontro foi um choque de civilizações.
“Meu Deus, é tão… marrom,” Marc disse, olhando a paisagem com um ar de perplexidade.
“É a cor da terra,” Rob respondeu, secamente. “Ela sustenta tudo.”
Marc deveria ficar uma semana. As primeiras 48 horas foram um desastre de desencontros. Rob via a sensibilidade de Marc como frescura; Marc via a rusticidade de Rob como falta de educação.
A virada aconteceu na manhã em que um novilho se machucou no pasto. Rob, com uma calma que impressionou Marc, tratou do animal com mãos firmes e gentis. Enquanto ele trabalhava, Marc não viu sujeira ou violência, mas um cuidado profundo, uma coreografia ancestral entre homem e natureza. Ele pegou seu sketchbook e, pela primeira vez, não desenhou roupas, mas linhas de força — a curva das costas de Rob, a tensão contida em seus braços.
Naquela noite, ao lado da fogueira, Marc mostrou os esboços a Rob.
“Você desenha… bem,” Rob disse, surpreso ao ver sua própria imagem capturada com tanta reverência.
“É o que eu faço. Vejo beleza e tento traduzi-la.”
A partir daí, uma ponte frágil se formou. Rob começou a ensinar a Marc os nomes das árvores e das estrelas. Marc, por sua vez, mostrou a Rob os tecidos que trouxera — a seda que imitava o pôr-do-sol, o algodão cru que lembrava a pele da terra. Ele explicou que a moda, em seu nível mais alto, não era sobre superficialidade, mas sobre identidade e proteção, assim como o chapéu de cowboy de Rob.
Na véspera da partida de Marc, sob um céu pontilhado de estrelas, a realidade do adeus pairou sobre eles como um manto pesado.
“Minha vida está lá,” Marc sussurrou, olhando para as luzes distantes de uma cidade que Rob nem sabia o nome. “Mas sinto que estou deixando meu coração enterrado nesta terra marrom.”




