Connor Peters (youngaussieboy98) fucks Lachie Neil (urboylachie)

A cidade de Sydney pulsava sob o calor de um verão interminável. Num canto da tela, num servidor de Minecraft lotado, dois mundos colidiram.
**youngaussieboy98** (Connor Peters) estava construindo uma réplica da Ópera House com um nível de detalhe que beirava o obsessivo. Bloco por bloco, pacientemente. Do outro lado do mapa digital, **urboylachie** (Lachie Neil) pilotava uma carroça com porcos, causando o caos em uma vila de aldeões, sua risada ecoando no chat de voz.
“Ei, você aí, do monumento! Tá bloqueando a vista do meu estábulo de porcos voadores!” – a voz de Lachie era descontraída, um sotaque carregado do subúrbio.
Connor franziu a testa, fone de ouvido no pescoço. “Vista? Isso aqui é arte, não é um estábulo ridículo.”
“Ridículo? Chamo de inovação. Vem cá, te mostro.”
Foi um convite que começou com uma competição boba (quem construía a torre mais alta em menos tempo), evoluiu para noites em call, e depois escapou da tela. Descobriram que moravam a apenas três estações de trem de distância. Connor, o metódico, estudava design gráfico. Lachie, o caótico, fazia som para festas e consertava guitarras velhas.
O primeiro encontro foi em uma lanchonete à beira-mar. Connor chegou pontual, as mãos suando. Lachie apareceu com dez minutos de atraso, trazendo dois sorvetes derretendo.
“Pensei que você fosse mais alto no jogo”, brincou Lachie, com um sorriso que fez o estômago de Connor dar um giro.
“Pensei que você fosse menos… ruidoso na vida real”, Connor retrucou, aceitando o sorvete.
Era uma atração de opostos que fazia um sentido perfeito. Connor organizava a rotina de Lachie, que vivia no caos criativo. Lachie, por sua vez, arrastava Connor para aventuras reais: shows em garagens, surfe ao amanhecer em Bondi, road trips para o interior com o rádio no volume máximo.
Connor amava a forma como as mãos de Lachie, calejadas das cordas da guitarra, eram tão cuidadosas ao arrumar um fio de cabelo atrás de sua orelha. Lachie se perdia nos mapas mentais que Connor desenhava no ar quando falava sobre cores e perspectivas.
O amor deles era um *server* privado só para dois. Tinha a beleza arquitetônica das construções de Connor e a trilha sonora improvisada e perfeita de Lachie. Era mensagens bobas no Discord durante o trabalho, era dividir um fone de ouvido no trem lotado, era o conforto do silêncio quando a ansiedade de Connor apertava e Lachie simplesmente ficava ali, uma presença calma e sólida.
Uma noite, sentados no píer, vendo as luzes da cidade cintilarem na baía, Lachie tirou algo do bolso. Não era um anel. Era um *cartão SD*.
“O que é isso?”, perguntou Connor.
“É o nosso mundo”, disse Lachie, sério pela primeira vez. “O primeiro que a gente construiu junto. Salvei tudo. As construções erradas, os porcos que fugiram, a casa na árvore que fizemos e você reclamou que não tinha fundamento estrutural… Tá tudo aqui.”
Connor pegou o pequeno cartão, uma relíquia digital que valia mais que qualquer joia. Aquele era o registro do começo de tudo. Do acaso, do caos, da conexão que nasceu em pixels e se tornou carne, osso e coração.
“Eu te amo, sabia?”, Connor disse, a voz quase sussurrada contra o barulho das ondas.
Lachie encostou a testa na dele. “Eu também te amo. E é a missão mais épica que já comecei.”
E ali, entre o porto real e os mundos infinitos que carregavam no bolso, **Connor Peters e Lachie Neil** descobriram que o melhor amor não é aquele que você procura nos lugares certos, mas aquele que spawna do seu lado quando você menos espera, pronto para construir uma vida juntos, bloco por bloco, nota por nota.




