Colt Spence fucks Damaged Bottom

O som dos motores era a única sinfonia que Colt Spence entendia. O cheiro de gasolina e borracha queimada era seu incenso. A pista de corrida de terra batida, sua única catedral. Toda sexta à noite, ele e seu Ford 1934 adaptado, “Black Fury”, dominavam a poeira e o caos, deixando todos os outros comedores de poeira para trás.

Ele era uma lenda. E, como toda lenda, era solitária.

Uma noite, um novo competidor apareceu. Um Dodge 1968, desgastado e com marcas de amassados, pintado com um cinza surrado. Não tinha nome pomposo, apenas três palavras sprayadas de forma irregular na tampa traseira: **Damaged Bottom**.

Colt riu baixo. Um amador.

A luz verde acendeu. O “Black Fury” rugiu, assumindo a liderança com facilidade. Mas o “Damaged Bottom” não desistiu. Ele era teimoso, imprevisível, dirigido com uma espécie de raiva desesperada que Colt nunca tinha visto. Nas curvas, ele parecia quase voar, deslizando de um lado para o outro, um fantasma danificado perseguindo-o.

Na volta final, em uma curva fechada, o Dodge fez uma jogada impossível, fechando Colt de forma arriscada. Houve um atrito de metal, uma faísca, e o “Damaged Bottom” cruzou a linha de chegada primeiro.

A multidão enlouqueceu. Ninguém lembrava da última vez que Colt Spence tinha perdido.