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Colt Spence and Jace Starr fuck

O vento soprava frio nas ruas de Nova York, mas dentro do pequeno estúdio de fotografia “Frames of Soul”, o clima era quente e dourado pela luz do fim de tarde. Jace Starr ajustava a lente de sua câmera vintage, focando nas pilhas de fotos antigas que cobriam a mesa. Ele era um colecionador de momentos alheios, um arqueólogo da saudade, sempre em busca daquela imagem única que contava uma história sem palavras.

A campainha da porta tilintou. Jace ergueu os olhos e o tempo pareceu desacelerar.

Na entrada, encostado na moldura da porta, estava um homem com jeans gastos, botas de cowboy e uma jaqueta de couro que parecia ter histórias próprias para contar. Seus olhos eram da cor do céu antes de uma tempestade, e seu cabelo lois escuro caía de forma despretensiosa sobre a testa. Ele carregava uma mochila militar verde-oliva.

“Posso te ajudar?” Jace perguntou, tentando disfarçar o tremor súbito em sua voz.

O homem aproximou-se, seus passos firmes ecoando no assoalho de madeira. “Espero que sim. Ouvi dizer que você é o melhor para restaurar coisas velhas e esquecidas.” Ele colocou a mochila sobre o balcão com um cuidado que denotava afeto. “O nome é Colt. Colt Spence.”

Colt Spence. O nome soou como uma poesia rústica para Jace.

Dentro da mochila, envoltas em tecido macio, estavam dezenas de fotografias desbotadas e amareladas. “Eram do meu avô,” Colt explicou, sua voz um baixo suave que fazia o peito de Jace vibrar. “Ele faleceu no ano passado, deixando o rancho para mim no Wyoming. Encontrei essas fotos e… bem, elas são tudo o que restou da história dele antes de chegar lá. Gostaria que elas fossem restauradas.”

Jace pegou uma das fotos. Era a imagem de um homem jovem, sério, em frente a um celeiro, com as mesmas olheiras tempestuosas que Colt possuía. Ele sentiu uma pontada no coração. Não apenas pela história, mas pelo homem à sua frente, que carregava um peso tão doce e melancólico.

“Vou cuidar delas como se fossem minhas,” Jace prometeu, e seus dedos tocaram os de Colt ao passar a foto. Um choque de eletricidade estática, ou talvez algo mais, percorreu ambos.

Nas semanas seguintes, Colt tornou-se uma presença constante no estúdio. Ele vinha depois de cuidar de alguns negócios na cidade, cheirando a vento e liberdade, um contraste gritante com o mundo contido e artístico de Jace. Eles começaram a conversar. Jace falava sobre luz, sombra e a arte de capturar almas em papel fotográfico. Colt falava sobre a terra, o céu aberto, o cheiro da chuva no campo e o peso silencioso das estrelas longe dos prédios.

Eles eram opostos. Jace, metódico e sonhador; Colt, prático e com os pés no chão. Mas em suas diferenças, encontraram uma ressonância. Jace via o mundo através de uma lente; Colt vivia ele em sua escala mais crua. E, de alguma forma, isso se encaixava perfeitamente.

Uma noite, enquanto Jace trabalhava na última foto – a mais danificada, que mostrava o avô de Colt sorrindo ao lado de uma mulher –, Colt olhou para ele e disse: “Você nunca tirou minha foto.”

Jace baixou a lupa. “Você nunca pediu.”

“Estou pedindo agora.”

Sem trocar mais palavras, Jace pegou sua câmera favorita. Ele não posicionou Colt. Apenas o observou através da lente. Colt não sorria para a câmera; ele apenas olhava para Jace. E naquele olhar, Jace viu tudo: a solidão do rancho, a dor da perda, a esperança de um novo começo e, mais claramente que tudo, um afeto profundo e tranquilo que fez suas mãos tremerem.

Click.

A imagem capturou Colt em sua essência: forte, vulnerável, real. Era a melhor foto que Jace já tinha tirado, porque era a mais verdadeira.

No dia em que as fotos restauradas ficaram prontas, o ar no estúdio estava carregado. Colt folheou o álbum que Jace fizera com cuidado, e seus olhos se encheram de uma água que ele não tentou esconder.

“Ele parece tão vivo,” sussurrou Colt, segurando a foto do avô sorridente.

“Algumas coisas são eternas,” Jace respondeu, sua voz suave.

Colt fechou o álbum e olhou diretamente para Jace. “O trabalho acabou. Isso significa que não tenho mais uma desculpa para vir aqui todos os dias.”

Jace sentiu o coração apertar. “Você nunca precisou de uma desculpa.”

Foi então que Colt fechou a distância entre eles. Seu toque foi hesitante no início, apenas a ponta dos dedos tocando o queixo de Jace, inclinando seu rosto para cima.

“Nova York é barulhenta e cheia de paredes,” Colt murmurou, seus lábios a centímetros dos de Jace. “O Wyoming é silencioso e tem um céu infinito. E tem espaço. Muito espaço… para dois.”

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