Collin Merp fucks HimboBoyfriend
A coisa mais estranha sobre Collin Merp era que ele era completamente, dolorosamente normal. Um contador metódico, dono de um aquário com um peixe chamado Senhor Bolha, e cuja maior ousadia culinária era adicionar um segundo dente de alho à massa. Sua vida era uma planilha de Excel perfeitamente equilibrada.
Até HimboBoyfriend.
Collin não sabia seu nome real. Na verdade, não sabia quase nada sobre ele, exceto que ele era a personificação de tudo que Collin não era: um furacão dourado de músculos, otimismo e pura, radiante simplicidade. E que, por algum capricho cósmico, HimboBoyfriend havia decidiu que Collin era a pessoa mais interessante do planeta.
Eles se conheceram na academia. Collin, lutando com um halter de 5kg, foi “salvo” por HimboBoyfriend, que, com um sorriso que podia curar depressões leves, disse: “Deixa comigo, lindão!” e levantou o peso com um dedo.
A partir daí, HimboBoyfriend se infiltrou em sua vida como um raio de sol entrando por uma fresta.
“Collllin! Vamos comer pizza de café da manhã!” ele aparecia gritando na janela de Collin às 7 da manhã de uma terça-feira.
“Olha essa nuvem! Parece o Senhor Bolha com um six-pack!” ele apontava, genuinamente maravilhado.
Ele trazia suculentas para Collin (“São como você, bonitinhas e que precisam de um cuidado específico!”) e esquecia sua própria carteira em todos os lugares.
Collin, inicialmente aterrorizado, tentou resistir. Tentou explicar sobre impostos de renda, sobre a importância de uma rotina de sono. HimboBoyfriend ouvia com a atenção intensa de um golden retriever, e então puxava Collin para dançar no meio do living room.
Um dia, após uma semana particularmente estressante, Collin quebrou. As planilhas não fechavam, o Senhor Bolha parecia triste, e o mundo estava cinza.
HimboBoyfriend chegou com sorvete, viu o desespero nos olhos de Collin, e não disse uma palavra. Apenas se sentou no sofá, colocou a cabeça de Collin no seu colo e começou a acariciar seu cabelo.
“Você pensa demais,” sussurrou, sua voz desprovida de toda a sua euforia habitual, mas transbordando uma ternura sólida. “Eu não entendo nada dessas coisas de números. Mas entendo você. E você é a pessoa mais incrível que eu já conheci.”
E naquele momento, Collin entendeu. Ele não precisava ser salvo, ou consertado, ou tornado mais interessante. Ele só precisava ser… amado. Amado por alguém que via a beleza em sua normalidade, que achava suas planilhas “fofas” e que traria pizza e sol em dias nublados.
Collin Merp, o contador, sorriu pela primeira vez na semana. E, pela primeira vez, não se importou que o sorvete estivesse derretendo sobre sua planilha perfeita.




