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Colby Chambers, Mickey Knox, Alex Gonzalez threesome – Mush Have Both

O céu sobre a cidade tinha a cor de aço polido quando Colby Chambers encontrou Mickey Knox pela primeira vez. Foi em um beco atrás da galeria de arte onde Colby trabalhava, montando uma exposição. Mickey estava encostado na parede de tijolos, fumando um cigarro com a intensidade de quem espera o fim do mundo. Seus olhos, de um verde quase inquietante, fixaram-se em Colby não com curiosidade, mas com um reconhecimento imediato, como se estivesse revendo uma paisagem conhecida após anos de ausência.

Colby, um homem de gestos calmos e mente organizada, sentiu o chão ceder. O mundo dele era de cores precisas, pinceladas calculadas e silêncios respeitosos. Mickey era um terremoto vestido de couro e denim. Um ex-presidiário, soube depois, com as costas da mão marcadas por cicatrizes e a alma por outras mais profundas. Era impossível, imprudente e totalmente inevitável.

E então, havia Alex Gonzalez.

Alex era o farol no meio da tempestade que era Mickey. Dono de uma pequena livraria aconchegante perto do rio, era ele quem mantinha as âncoras de ambos presas ao fundo. Alex, com seu humor tranquilo e sua lealdade inabalável, tinha sido amigo de Colby desde a faculdade. E, por algum milagre do destino, tornou-se a única pessoa em quem Mickey confiava.

Foi Alex quem mediou o primeiro encontro, num domingo chuvoso em sua livraria, o cheiro de papel velho e café fresco enchendo o ar.
“Ele é complicado, Colby,” Alex dissera, arrumando uma pilha de livros. “Mas não é o que as pessoas dizem.”

E Mickey era complicado. Sua vida tinha sido uma sucessão de portas fechadas e punhos cerrados. Mas, para Colby, ele abria mão da fúria. Nos seus braços, Mickey não era o lutador, era o sobrevivente. Aprendera a ler a violência contida nos ombros de Mickey, a acalmá-la com toques suaves e palavras sussurradas na penumbra do apartamento de Colby. Em troca, Mickey ensinava a Colby a beleza raw, não polida, da existência. Mostrava-lhe como uma rachadura na parede podia ter mais carácter do que um quadro perfeito.

O amor deles não era fácil. Havia pesadelos que faziam Mickey acordar aos gritos, e dias em que o passado o chamava com uma gravidade que Colby não conseguia compreender. Havia o olhar de desconfiança de alguns conhecidos de Colby, que não entendiam o que um homem educado e gentil via naquele “problema ambulante”.

Num dia particularmente difícil, depois de uma discussão estúpida, Mickey desapareceu. Colby, desesperado, foi até a livraria. Alex, vendo o rosto pálido do amigo, apenas pegou as chaves do carro.
“Eu sei onde ele está.”

Encontraram Mickey no cais abandonado, olhando para a água escura e oleosa. A raiva dele havia se dissipado, restando apenas uma tristeza ossuda e familiar.

“Ele acha que não é bom o suficiente para você,” Alex disse baixo para Colby, ficando para trás.

Colby caminhou até Mickey. Não disse nada. Apenas ficou ao seu lado, seus ombros quase se tocando.

“Eu vou te machucar, Colby,” a voz de Mickey era áspera. “É o que eu faço. Eu quebro coisas.”

“Você não me quebrou,” Colby respondeu, sua voz calma como o centro de um furacão. “Você me refez.”

Mickey fechou os olhos, e pela primeira vez, Colby viu uma lágrima escorrer pela sua face, limpando um traço de sujeira teimosa.

Foi Alex quem os levou para casa naquela noite. Foi na livraria, horas depois, com xícaras de chá esquecidas na mesa, que os três sentaram-se num silêncio confortável. Alex pegou um livro velho e leu em voz alta um poema sobre a luz que persiste após a tempestade. Não era um gesto grandioso, mas era tudo.

A história de Colby e Mickey não era um conto de fadas. Era um acordo de paz firmado todos os dias. Um tratado escrito não com juras, mas com a presença silenciosa de um ao lado do outro nas manhãs difíceis, com a chave do apartamento de Colby que Mickey agora carregava, e com a certeza de que, não importa o que acontecesse, Alex Gonzalez estaria lá, sua livraria um porto seguro para dois navios que, de outra forma, teriam naufragado sozinhos.

Era um amor que havia florescido não apesar do caos, mas porque encontrou, no olhar do outro e na lealdade de um amigo, a coragem para enfrentá-lo juntos.

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