Colby Chambers and Greyson Lane fuck – meeting Greyson
A chuva batia contra os vidros do apartamento de Colby Chambers, um verdadeiro caos organizado. Pilhas de livros de direito penal se equilibravam ao lado de latas vazias de energético e anotações rabiscadas com teorias da conspiração. Colby, um jornalista investigativo com a ética um pouco flexível e um faro implacável para podridão, encarava o mural de fotos e barbantes que dominava a parede da sala.
No centro, estava a foto de Greyson Lane.
Greyson era a antítese de Colby. Terno impecável, cabelo sempre no lugar, um dos advogados mais bem-sucedidos e frios da cidade. Ele não subiu na carreira; escalou, deixando crateras éticas no caminho.
Colby sabia que Greyson era sujo. Todo mundo sabia. Mas ninguém conseguia provar. Ele era um mestre em lavar dinheiro, intimidar testemunhas e se esconder atrás de uma fachada de respeitabilidade.
A grande pausa veio de uma fonte inesperada: um pendrive anônimo com e-mails criptografados entre Greyson e um prefeito corrupto. As mensagens eram vagas, cheias de codinomes, mas uma frase se repetia: “O Cavalo de Tróia está no estábulo.”
Colby passou 72 horas mergulhado naquele quebra-cabeça. A certa altura, ele percebeu. “Cavalo de Tróia” não era uma metáfora. Era literal. A firma de Greyson tinha feito uma doação enorme para o museu da cidade – uma estátua de um cavalo de madeira, oca por dentro.
Era lá. O dinheiro vivo, os documentos físicos que Greyson nunca confiaria a servidores digitais. Tudo estava escondido dentro da própria dádiva “filantrópica” do homem.
Colby não foi à polícia. Ele foi direto à fonte.
Sentou-se na poltrana de couro opulenta do escritório de Greyson Lane, o som da chuva amortecido pelos vidros à prova de som.
“Senhor Lane,” Colby começou, jogando fotos da estátua na mesa. “Admiro seu trabalho. Especialmente seu gosto por história grega.”
Greyson não pestanejou. Um sorriso fino e cortante apareceu em seus lábios. “Senhor Chambers. O obituário do seu jornal é uma leitura divertida. Espero não vê-lo lá tão cedo.”
“É sobre o Cavalo de Tróia,” Colby continuou, ignorando a ameaça. “Acho que os cidadãos da cidade vão adorar saber o que realmente tem dentro dele. É uma peça de museu muito… reveladora.”
Pela primeira vez, o gelo na voz de Greyson rachou. “Você não tem prova alguma.”
“Tenho e-mails. Tenho o motivo. E tenho uma equipe de TV esperando do lado de fora do museu com uma furadeira. Tudo que preciso é de um sim.”
Os dois homens se encararam através da mesa de mogno.
