Cj Delco and Dean Michaelz fuck

O bar “Last Call” era o reino de CJ Delco. Com uma pistola de coquitéis em uma mão e um pano de limpeza na outra, ele comandava o lugar com um sorriso fácil e uma audição excepcional. Ele era o bartender que todo mundo amava, o confidente de mil histórias, mas que guardava a sua própria a sete chaves. Sua vida era um ritmo constante de noites iluminadas por néons e dias de silêncio solitário.
Dean Michaelz era um furacão de ambição. Um promotor de eventos que entrava no “Last Call” como se fosse um palco, vestindo ternos impecáveis e uma energia que desafiava a hora. Ele estava na cidade para revitalizar a cena noturna local, e o bar de CJ era sua primeira parada – e seu maior desafio.
“Precisamos de algo novo. Algo que chame uma multidão”, Dean declarou na primeira noite, deslizando seu cartão pelo balcão como se estivesse assinando um contrato.
CJ pegou o cartão, olhou para o nome e devolveu com um sorriso irônico. “As multidões são barulhentas. Eu gosto do meu bar assim.”
A atração foi imediata e eletrizante. Dean, com seus planos grandiosos, via a autenticidade do bar como um diamante bruto. CJ, por sua vez, via a determinação de Dean e, por baixo da fachada de executivo, uma vulnerabilidade que o intrigava. Eles discutiam, debatiam, e cada discussão terminava com um olhar mais longo que o necessário, uma tensão que ficava pairando no ar como o aroma de limão e licor.
A virada aconteceu depois de uma noite particularmente desastrosa. Um evento que Dean promoveu no bar foi um fracasso. Em vez de comemorar, CJ o encontrou sozinho em um canto, desanimado, a postura confiante totalmente sumida.
“Não diga ‘eu avisei’”, Dean murmurou, olhando para o copo vazio.
CJ não disse. Em vez disso, serviu dois whiskies puros. “Todo mundo tem uma noite ruim. O importante é como você se levanta no dia seguinte.”
Naquela madrugada, com o bar vazio e as luzes baixas, eles conversaram. Dean falou sobre a pressão de sempre ter que ser o melhor. CJ falou sobre o cansaço de sempre ser o ombro amigo, mas nunca o protagonista. Eles descobriram que, por trás de suas personas públicas, eram apenas dois homens buscando uma conexão real.
O romance que se seguiu foi uma mistura perfeita dos seus mundos. Dean trouxe uma energia nova e clientes fiéis, mas aprendeu a valorizar a atmosfera íntima que CJ tanto amava. CJ ensinou Dean a desacelerar, a apreciar o sabor de uma boa bebida e a beleza de uma conversa tranquila.
Numa noite qualquer, com o bar cheio na medida certa, Dean chegou e se sentou no seu lugar habitual. CJ, sem precisar perguntar, preparou seu drink favorito. Quando seus dedos se tocaram na hora de entregar o copo, não houve como ignorar.
“Fechar sozinho hoje vai ser chato”, CJ disse, seu tom suave, mas o significado, claro como cristal.
Dean segurou seu olhar, um sorriso verdadeiro finalmente alcançando seus olhos. “Acho que posso ajudar com isso.”
CJ Delco, o mestre das boas-vindas, finalmente encontrou alguém para recebê-lo em casa. E Dean Michaelz, o caçador de sucesso, descobriu que a maior conquista não estava em uma multidão, mas nos olhos de um bartender sob a luz suave do “Last Call”.