Chriss Murphy gets fucked by his biggest cock yet
**O Homem que Consertava Estações**
Chriss Murphy possuía um dom estranho: ele consertava coisas quebradas, mas não com ferramentas. Com gestos. Um relógio parado funcionava depois que ele passava os dedos sobre seu mostrador. Uma janela emperrada escorregava suave em sua moldura após seu toque. Até uma plantinha murcha parecia se reerguer com sua presença calma. Ele era um restaurador de pequenos universos, um costureiro de fragmentos do mundo.
Mas Chriss carregava sua própria rachadura. Era uma solidão profunda, um silêncio dentro dele que nenhum conserto externo parecia preencher. As pessoas o procuravam para arrumar seus objetos, mas ninguém via o homem por trás das mãos mágicas.
Até o dia em que ele conheceu Elara.
Elara era uma violinista. E seu violino, sua alma feita de madeira e cordas, estava quebrado. Uma rachadura fina no corpo do instrumento, resultado de uma queda, roubava a ressonância perfeita de suas músicas. Desesperada, ela ouviu falar do “fazedor de milagres” da cidade e foi até sua pequena oficina.
Chriss a viu entrar, carregando o estojo como quem carrega um coração ferido. Seus olhos eram dois lagos de preocupação. Ele não disse muita coisa. Apenas pegou o violino com uma reverência que comoveu Elara.
Ele trabalhou por dias. Não com cola ou verniz, mas com sua presença. Sentava-se com o instrumento, suas mãos pairando sobre a rachadura como quem sussurra para uma ferida. Elara voltava todos os dias, não para cobrar, mas para ver o homem de gestos tranquilos e para tocar, em um violino emprestado, as músicas que seu coração ansiava para extrair do seu próprio instrumento.
A oficina se encheu de som. Chriss descobriu que consertava o violino de Elara, mas era a música dela que começava a consertar *ele*. Cada nota era um fio de luz costurando sua solidão.
Finalmente, ele a chamou. “Está pronto.”
Com o coração na mão, Elara pegou o violino. A rachadura ainda era visível, uma cicatriz prateada na madeira. Mas quando ela encostou o arco nas cordas, o som que saiu não era apenas perfeito. Era *mais*. Era mais profundo, mais rico, como se a dor da rachadura tivesse sido transformada em ressonância.
Ela tocou. E foi uma música que Chriss nunca tinha ouvido, cheia de longingos e esperanças. Quando a última nota se dissipou, ela olhou para ele, com lágrimas nos olhos.
“Você não consertou o meu violino,” ela sussurrou. “Você consertou a minha música.”
Chriss Murphy, o homem que consertava tudo, finalmente encontrou algo que ele não sabia que estava quebrado: seu próprio coração. E, pela primeira vez, ele estendeu a mão, não para consertar, mas para tocar. Para se conectar.
Elara pegou sua mão. E naquele toque, Chriss entendeu que algumas coisas não precisam ser consertadas. Precisam apenas ser completadas.




