Chris Damned and Chris Salvatore fuck

O bar “Limbo” era o único lugar onde Chris Damned se sentia em casa. Com suas tatuagens de serpentes subindo pelos braços e cabelo preto desalinhado, ele servia drinks com nomes como “Pecado Capital” e “Purgatório em Chamas” para uma clientela noturna que preferia a penumbra. Chris era filho de pregadores, e seu apelido vinha do sermão que ouvira a vida toda: “Você está condenado, Christopher”. Ele abraçara o epíteto como armadura.

Na noite mais lenta da semana, entrou Chris Salvatore.

Enquanto um Chris vestia escuridão, o outro parecia tê-la banido. Chris Salvatore usava um suéter de lã clara, sorria fácil e tinha um sotaque italiano suave que transformava palavras simples em música. Era um restaurador de arte, em cidade para recuperar os afrescos da antiga catedral. Ele pediu um vinho tinto, o mais comum que tivessem.

“Meu nome é Chris”, disse ele, estendendo a mão sobre o balcão.

“Chris também”, respondeu o bartender, com um sorriso irônico. “Mas as pessoas aqui me chamam de Damned.”

“Damned?”, Chris Salvatore repetiu, testando a palavra. “Condenado. Que peso para carregar.”