Chip Daley and Jordan Faris fuck bareback
O armazém de ferragens da família Daley cheirava a madeira serrada, óleo e metal. Era um lugar de poeira dourada bailando em raios de sol que cortavam pelas janelas altas, e de rotinas tão previsíveis quanto o badalar do sino na porta de entrada. Chip Daley, neto do fundador, conhecia cada parafuso, cada dobradiça, cada história por trás das ferramentas enferrujadas que decoravam as prateleiras. Sua vida era ordenada, segura, um pouco… poeirenta.
Tudo mudou numa quinta-feira abafada, quando a porta se abriu com um estridente *ding-dong* e uma rajada de ar quente trouxe Jordan Faris para dentro.
Jordan era o oposto do armazém. Usava um casaco de couro preto num dia de 30 graus, botas com cadarços desfeitos e um ar de urgência criativa. Seus olhos, da cor do âmbar, percorreram o lugar com uma curiosidade faminta.
“Preciso de coisas que grudam”, ele anunciou, apoiando-se no balcão de carvalho encerado. “Cola, arame, solda, algo que una materiais completamente diferentes. E talvez um pouco de inspiração.”
Chip, com um pano de limpeza nas mãos, ergueu uma sobrancelha. “Inspiração fica no corredor 8, entre as lixas e os vernizes.”
Um sorriso lento iluminou o rosto de Jordan. “Gosto do seu humor. Jordan Faris.”
“Chip. Chip Daley.”
Jordan era um artista, Chip descobriu. Um daqueles tipos que via beleza em pedaços de metal retorcido e em madeira velha descartada. Ele voltou no dia seguinte, e no outro, sempre com um novo projeto impossível na cabeça e uma pergunta absurda. Chip, que sabia como fazer tudo ficar de pé, começou a encontrar uma estranha satisfação em resolver os quebra-cabeças de Jordan. Ele trazia a lógica; Jordan, a loucura. E no espaço entre esses dois polos, algo começou a crescer.
As visitas tornaram-se a parte mais brilhante dos dias de Chip. Ele não apenas fornecia os materiais, mas começou a ficar depois do horário, ajudando Jordan a segurar uma viga de aço ou a lixar a superfície áspera de uma escultura. O armazém silencioso, à noite, transformava-se num santuário de risos baixos e o som do rádio antigo, com as mãos deles se encontrando acidentalmente sobre uma ferramenta, o toque durando um segundo a mais do que o necessário.




