Charlie Cherry breeds NaniDanielG
Charlie Cherry tinha um segredo: seu refúgio era o velho jardim botânico da cidade, um lugar que todos pareciam ter esquecido. Lá, ele cuidava de uma pequena cerejeira anã, sua companheira silenciosa. Ele era um poeta que acreditava que a beleza precisava ser cultivada, não apenas encontrada.
Um dia, ao chegar ao jardim, encontrou alguém novo. Um homem, sentado em seu banco preferido, desenhando em um caderno espiral com uma intensidade fascinante.
“Desculpe”, disse Charlie, hesitante. “Esse é o meu… lugar.”
O homem levantou os olhos, e Charlie viu que eles eram da cor do mel. Ele sorriu, sem um pingo de constrangimento. “É o lugar com a melhor vista para a cerejeira. Ela está pedindo para ser desenhada. Você é o jardineiro fantasma?”
“Algo assim. Eu sou o Charlie.”
“Daniel”, o homem respondeu. “Mas todo mundo me chama de Nani. É uma herança da minha avó havaiana. Significa ‘bonito’.”
**Charlie Cherry e NaniDanielG.** Os nomes ecoaram na mente de Charlie, entrelaçando-se como raízes.
A partir daquele dia, eles compartilharam o jardim. Charlie vinha com suas tesouras de poda e palavras suaves para a cerejeira. NaniDanielG vinha com seus lápis de cor e histórias de seus sonhos – ele era um ilustrador que queria criar um livro.
Charlie descobriu que o “G” no apelido de Daniel era de “Gardner”, o sobrenome que ele assinava em suas artes. NaniDanielG descobriu que “Cherry” não era um nome inventado, mas uma homenagem de Charlie à árvore que ele amava.




