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Charlie Cherry, Alex Maldonado and Luciano – a threesome

O estúdio de Charlie Cherry cheirava a tinta e a possibilidades. As paredes brancas estavam repletas de esboços a carvão – rostos angustiados, mãos estendidas, sombras que dançavam. Era um mundo em preto e branco, até ao dia em que Alex Maldonado entrou pela porta.

Alex era o oposto do caço contido de Charlie. Trazia consigo o cheiro do ar livre, da terra molhada depois da chuva, e um sorriso que parecia desafiar a própria noção de melancolia. Fora contratado para modelar para uma série de retratos, e a sua energia vibrante preencheu o espaço silencioso.

“Então, sou eu que vou trazer um pouco de cor a esta escuridão toda?”, perguntou Alex, com um sorriso descontraído, os olhos a percorrerem os desenhos sombrios.

Charlie corou, limpando as mãos num pano já manchado. “Algo assim.”

As sessões transformaram-se num ritual. Alex posava, paciente e sereno, enquanto o carvão de Charlie capturava as linhas do seu rosto, a curva do seu pescoço, a força tranquila nos seus ombros. Charlie, normalmente mergulhado no seu turbilhão interior, descobria uma calma desconhecida na presença de Alex. Ele começou a ver nuances que os seus olhos treinados nunca tinham procurado antes – a luz que brincava nos cachos castanhos de Alex, a sombra suave das suas pestanas, a cor quente que teimava em infiltrar-se na sua paleta mental a preto e branco.

O amor não os atingiu como um raio, mas cresceu como uma planta teimosa a romper o cimento. Foi num beijo roubado entre sessões, com os dedos de Charlie ainda sujos de carvão e os de Alex limpos e firmes na sua nuca. Foi no café partilhado em copos manchados de tinta e nos segredos sussurrados enquanto a luz da tarde se desvanecia.

E então, houve Luciano.

Luciano era a tela inacabada no canto mais sombrio do estúdio. Um retrato de um homem de rosto marcado pela vida, com olhos que contavam uma história de perda e uma reserva silenciosa que Charlie nunca conseguira penetrar completamente. Era um fantasma na sua carreira, uma peça que nunca sentira estar terminada.

Uma noite, Alex encontrou-se diante do retrato. “Quem é ele?”, perguntou, a sua voz suave quebrando o silêncio.

“Luciano”, respondeu Charlie, aproximando-se. “Um homem que conheci há anos. Nunca consegui captar a sua alma. Sinto que falta alguma coisa.”

Alex estudou a tela por um longo momento. “Os olhos”, disse finalmente. “Não é tristeza o que neles está. É saudade. Uma saudade tão profunda que se tornou parte dele.”

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