Carter Layton fucks Oliver Marks (SWCollegeBoys)

O dormitório do Southwood College cheirava a café velho e ansiedade. Carter Layton estava enterrado em livros de anatomia, a luz da sua escrivaninha formando um círculo de concentração na escuridão da madrugada. Do outro lado do corredor, ele ouvia o som abafado de uma música suave e o ruído de pincéis sobre tela. Era Oliver Marks, seu colega de quarto desde o semestre passado, pintando como se o mundo fosse acabar ao amanhecer.
Eles eram um estudo de contrastes. Carter, com seu cabelo cortado com precisão e camisas de algodão perfeitamente passadas, era a ordem personificada. Oliver era um turbilhão de tinta seca nas mãos, blusas de lã desfiadas e ideias grandiosas que não cabiam nas salas de aula.
Uma noite, a energia do quarto de Oliver transbordou. A porta se abriu e ele apareceu na entrada do quarto de Carter, com um pincel na mão e desespero nos olhos verdes.
“Preciso de você,” disse Oliver, sua voz um fio de ansiedade.
Carter ergueu uma sobrancelha. “Estou no meio do sistema muscular. Algo importante?”
“Vital,” Oliver insistiu, puxando-o pelo braço. “É a perspectiva. Não está certa. Preciso de um modelo.”
Carter não conseguiu dizer não. Deixou-se ser guiado para o caos criativo que era o quarto de Oliver. Uma tela grande estava no cavalete, mostrando uma pintura abstrata de cores vibrantes e formas angulares que, de relance, lembravam… o perfil de Carter estudando.
“Senta aí,” Oliver ordenou, apontando para uma cadeira perto da janela. “E fica quieto.”
“Eu tenho uma prova para estudar,” Carter reclamou, mas já se sentava, endireitando os ombros por pura força do hábito.
“E eu tenho um projeto que vale metade da minha nota. Fica quieto e estuda aí. Só… não te mexe muito.”
E foi assim que começou. Noites seguidas. Carter estudava sob a luz da lua que entrava pela janela, servindo de âncora silenciosa para a tempestade criativa de Oliver. Em troca, Oliver começou a fazer café para os dois – um café horrível, forte demais e sempre com um toque de canela que ele insistia em colocar. Carter reclamava, mas bebia tudo.
As sessões de pintura foram se tornando conversas. Oliver falava sobre cores e sonhos, e Carter, para sua própria surpresa, começou a falar sobre medos e pressões. Oliver via a beleza na precisão de Carter, e Carter via a ordem dentro do caos de Oliver. Eles se encontraram no meio.
Certa noite, Oliver disse, sem olhar da tela: “O azul que eu uso para você não é um azul qualquer. É o azul da hora certo antes do amanhecer. É quieto, mas cheio de potencial.”
Carter olhou para ele, o coração batendo forte contra as costelas. “E o laranja que eu associo a você,” ele respondeu, a coragem vindo de um lugar desconhecido, “é a cor da minha xícara de café favorita. É quente.”
Oliver parou de pintar. Seus olhos encontraram os de Carter. O ar entre eles ficou denso, carregado de tudo que não haviam dito.
A exposição de final de semestre do departamento de arte chegou. O grande salão estava lotado. Carter usava a única camisa que não tinha vincos, sentindo-se deslocado. Até que viu sua própria imagem.
Não era uma foto. Era uma explosão de sentimentos em tinta. Ele estava lá, na tela, imerso em seus livros, mas envolvido por cores que eram ao mesmo tempo turbulentas e profundamente calmas. Era como Oliver o via. Era mais *ele* do que ele mesmo jamais havia se visto. O título da obra era simples: “O Estudante, às 3h07”.
Oliver estava ao lado da tela, mãos enfiadas nos bolsos, nervoso.
“E aí?” ele perguntou, voz rouca.
Carter não conseguiu falar. Apenas balançou a cabeça, um sorriso lento e desarmado se abrindo em seu rosto. Ele pegou a mão de Oliver, cheia de calos de tanto segurar pincéis, e a apertou. Naquele lugar cheio de gente, foi um momento incrivelmente íntimo.
Naquela noite, de volta ao dormitório, a porta do quarto de Oliver estava aberta. A tela havia sumido, mas as estrelas de lantejoulas que ele colava no teto ainda cintilavam. Carter parou na entrada.
Oliver olhou para ele. “O café está pronto. É horrível, como você gosta.”
“Com canela?” Carter perguntou, entrando e fechando a porta atrás de si.
“Sempre.”
Carter não foi para a cadeira de modelo. Foi direto para Oliver, que estava encostado na escrivaninha. Colocou as mãos no rosto dele, sentindo a textura familiar de tinta seca em sua pele.
“O laranja,” Carter sussurrou, “é a cor do seu suéter. E do meu coração agora.”
E então, sob a luz fraca de uma lâmpada de sal, rodeado pelas cores e pelos livros que os definiam, Carter Layton finalmente fez o que tanto desejava: fechou a distância e beijou Oliver Marks. E o sabor foi de café horrível, canela e um futuro pintado com as cores mais brilhantes que eles poderiam imaginar, juntos.