Carter Layton and TexasGymJock fuck

O ar na Texas Gym estava pesado com o suor e o som metálico dos pesos. Carter Layton preferia a quietude da biblioteca, mas o destino – ou, mais precisamente, um vazamento no teto da sua sala de estar – o forçou a procurar um apartamento novo. O anúncio de um colega de quarto parecia perfeito. Barato, bem localizado, e o cara, chamado Jake, parecia tranquilo nas mensagens. Carter não fazia ideia de que “Jake” era o TexasGymJock, uma lenda local do powerlifting.
A primeira semana foi um estudo em contrastes. Carter, com seus suéteres de tricô e livros de filosofia, era um fantasma silencioso entre montanhas de proteína em pó e cintos de levantamento de peso. Jake era pura energia cinética: sorriso largo, roupas justas e uma presença que preenchia cada canto do apartamento. Eles se esbarravam na cozinha, trocando acenos educados e conversas truncadas sobre contas.
O gelo começou a quebrar numa noite de tempestade. A energia caiu, mergulhando o apartamento na escuridão. Carter, sereno, acendeu velas que ele mesmo tinha feito. Jake, agitado por ter perdido o treino, viajava de um lado para o outro como um tigre enjaulado.
“Precisa se acalmar,” Carter disse, sua voz suave um contraste com o tamborilar da chuva. “Senta aqui.”
Relutante, Jake se sentou no chão, ao lado do sofá onde Carter estava. Carter pegou um novelo de lã e agulhas de tricô que estavam em uma cesta.
“Aqui. Segura os braços assim.”
Jake, confuso, obedeceu. Com movimentos precisos, Carter começou a enrolar a lã nos braços musculosos de Jake, criando uma estrutura solta. “É para meditar. Foca na textura, no movimento. É como uma âncora.”
Jake riu, um som rouco. “Parece bobo.”
“Tenta.”
Enquanto Carter guiava suas mãos, transformando o novelo em uma série de pontos, algo estranho aconteceu. A energia frenética de Jake se dissipou. A respiração ofegante dele se acalmou, sincronizando com a de Carter. No clarão das velas, Jake não via apenas um corpo definido, mas as veias salientes nos antebraços de Carter, a concentração serena em seu rosto. Carter, por sua vez, notou a surpreendente delicadeza com que Jake segurava a lã, a vulnerabilidade em seus olhos, normalmente cheios de confiança.
“Onde você aprendeu isso?” Jake perguntou, sua voz mais baixa.
“Minha avó. Ela dizia que as mãos que criam coisas bonitas nunca estão verdadeiramente vazias.”
Naquela noite, em silêncio, eles teceram mais do que apenas lã; teceram um fio de conexão.
A partir daí, uma nova rotina surgiu. Carter começou a frequentar a academia, não para levantar pesos, mas para sentar em um canto e ler, ocasionalmente observando Jake treinar com uma feroz dedicação que era quase poética. Jake, por sua vez, desenvolveu um interesse súbito por tricô. Suas mãos grandes eram desajeitadas no início, mas Carter era um professor paciente. Logo, Jake produziu um cachecol horrível, cheio de furos e pontos desiguais, que ele usava com orgulho.
Carter descobriu a sensibilidade por trás da persona de “jock”. Jake tinha um cachorro resgatado chamado Buster, a quem ele falava com uma voz infantil e fofa. Ele lembrava do aniversário de Carter e encheu a geladeira com seu chá gelado favorito.
Jake viu a força silenciosa de Carter. Como ele defendia suas opiniões com uma convicção calma, como sua presença sozinha podia acalmar a tempestade interior de Jake. Carter era o porto seguro que ele nem sabia que procurava.
A confissão aconteceu no banco do parque, após uma caminhada com Buster. O cachecol desajeitado de Jake estava enrolado no pescoço de Carter.
“Você sabe,” Jake começou, brincando com a ponta do cachecol, “eu costumava achar que força era sobre quantos quilos você levanta.”
Carter olhou para ele, um sorriso nos lábios. “E agora?”
“Agora eu sei que a força de verdade é ter coragem de tricotar um cachecol feio e dar para alguém. É sobre não ter medo de ser… cuidado.”
Carter parou de andar. Seus dedos encontraram os de Jake, entrelaçando-os. As mãos do levantador de peso e as mãos do tricoteiro se encaixaram perfeitamente.
“TexasGymJock,” Carter sussurrou, o nome soando como um termo carinhoso, um segredo compartilhado.
“Carter Layton,” Jake respondeu, seu nome uma promessa na boca dele.
E sob o céu poeirento do Texas, entre o suor do ginásio e a suavidade da lã, eles descobriram que o amor raramente é sobre encontrar alguém igual. É sobre encontrar aquele cujas peças diferentes se encaixam perfeitamente nas suas, preenchendo todos os vazios que você nem sabia que tinha.