Caroficialok gets fucked by Jonh_rick23
O ar no GGCon era uma mistura eletrizante de wi-fi forte, energia barata e suor de adrenalina. Nas finais do torneio de Stellar Conquest, a plateia vibrava em uníssono, mas toda a energia parecia convergir para dois pontos opostos do auditório.
No palco, sob holofotes gelados, estava Caroficialok. Carol, para os íntimos que ela não tinha. Seus dedos dançavam sobre o teclado mecânico com uma precisão cirúrgica, seus olhos fixos nos múltiplos monitores refletindo a dança mortal de naves espaciais. Ela era estratégia pura, cálculo e controle. Sua transmissão ao vivo, exibida em um telão ao lado, tinha uma legenda simples: “Foco. Silêncio. Vitória.” Seus fãs a chamavam de “A Rainha do Vácuo” por sua habilidade implacável de dominar o mapa.
Nas arquibancadas, cercado por um grupo de amigos barulhentos e usando uma camiseta personalizada com o meme de um rickroll espacial, estava Jonh_rick23. João Ricardo, ou só “JR”, era o caos em forma de pessoa. Ele não estava no palco, mas era uma celebridade por si só. Suas transmissões no Cast eram lendárias: análises de jogos feitas com humor ácido, edições malucas e uma habilidade inexplicável de prever as jogadas mais arriscadas. Ele gritava, ria, e fazia a plateia ao seu redor cantarolar a introdução de “Never Gonna Give You Up” a cada virada de jogo. Sua estratégia era a intuição, o risco e o puro showmanship.
Eles eram rivais. Não diretamente, pois Carol jogava e JR comentava, mas no ecossistema do jogo, representavam filosofias opostas. Carol considerava JR um palhaço que desrespeitava a seriedade do esporte. JR via Carol como um robô sem coração, que transformava um jogo divertido em uma equação matemática.
A final era um massacre. A frota de Carol, perfeita como um relógio, encurralou a do adversário. Nos comentários transmitidos para toda a arena, a voz de JR ecoou, irônica:
“E lá vamos nós, pessoal! A Rainha do Vácuo aplicando mais uma Solução Carol: aperta, aperta, esmaga. Eficiente? Total. Empolgante? Minha avó dormindo é mais empolgante. Cadê o risco? Cadê a jogada épica?”
