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Canino Latino, Jupiter Colt, Maiker Mata, Viktor Rom group fuck – Jupiter Has To Learn Hard and Fast, Lesson 1

O céu sobre a cidade tinha a cor de uma ferrugem antiga quando Canino Latino fechou a porta do seu apartamento pela última vez. Tudo o que tinha estava em uma mala marrom, gastinha nas bordas. Ele não fugia de um amor, mas da falta dele. De uma vida que não encaixava, como uma peça de quebra-cabeça amassada.

Seu refúgio foi um velho cinema de rua, o “Éden”, que exibia clássicos em película. O dono do lugar, Viktor Rom, um homem de cabelos prateados e olhos que tinham visto mil histórias, o contratou para ajudar com a projeção. Viktor falava pouco, mas suas poucas palavras eram sempre certeiras. “Um filme, Canino, é como um suspiro preso na luz. A gente só libera ele para o mundo.”

Foi em uma dessas noites, durante a exibição de um western poeirento, que Jupiter Colt entrou no cinema. Não era como a luz suave do projetor; era como um raio. Cabelos desalinhados da cor do bronze, olhos que desafiavam a penumbra da sala vazia. Ele se sentou sozinho, absorto na narrativa de tiros e solitude.

Canino, escondido na cabine de projeção, não conseguia desviar o olhar daquele homem. Havia uma intensidade triste em Jupiter, uma constelação de mágoas que ele carregava nos ombros. Nos dias que se seguiram, Jupiter voltou. Sempre sozinho, sempre no mesmo assento.

A ponte entre eles foi construída por Maiker Mata, o jovem e inquieto funcionário da bomboniére. Percebendo o olhar fixo de Canino, Maiker, com sua astúcia e bom coração, inventou uma promoção: “O centésimo espectador ganha um tour pela cabine de projeção!” Jupiter, é claro, foi o “sortudo”.

O encontro foi desajeitado. Canino, tímido, mostrou os projetores com mãos trêmulas. Jupiter, reservado, fazia perguntas técnicas, evitando o contato visual. Mas uma faísca pulou no ar entre eles, um curto-circuito de curiosidade e deseho.

Maiker, o cupido de jaleco, não parou por aí. “Ele perguntou por você”, mentia para Canino. “Ele acha você genial”, sussurrava para Jupiter. Suas pequenas manipulações foram abrindo fendas nas muralhas que ambos haviam construído.

A primeira conversa real aconteceu fora do cinema, em um café sob a chuva. Jupiter era um artista, um escultor que trabalhava com metal e luz. Sua arte era forte, mas sua alma, ferida por um amor passado. Canino, por outro lado, era um coletor de beleza alheia, um sonhador que se escondia na escuridão da cabine.

Eles eram opostos que se completavam. Jupiter ensinou Canino a não ter medo do mundo lá fora, a moldar sua própria história em vez de apenas projetar outras. Canino mostrou a Jupiter que a delicadeza não era sinônimo de fraqueza, e que a luz mais suave poderia iluminar os cantos mais escuros do coração.

Viktor Rom, observando de longe com um sorriso paternal, viu a história se desenrolar. Uma noite, ele entregou a Canino a chave do cinema. “A vida não é um filme, menino. Você não pode ficar só na plateia. Vá. Crie sua própria trilha sonora.”

O ápice veio em uma exposição de Jupiter. No centro da sala, havia uma escultura feita de peças de projetores antigos, formando duas figuras entrelaçadas. Delas, saía um feixe de luz que projetava no teto uma constelação inexistente: um coração feito de estrelas. Era a sua história de amor, contada em aço e luz.

Ao lado da obra, uma placa: “Para Canino, que me ensinou a ver a luz na escuridão.”

Canino olhou para Jupiter, e não havia mais cabine entre eles, nem medo, nem passado. Havia apenas o agora. Sob o olhar orgulhoso de Maiker Mata e o sorriso sábio de Viktor Rom, eles se encontraram no meio da sala e, finalmente, selaram aquele amor nascido na penumbra com um beijo que valeu por todos os roteiros jamais escritos.

Era uma história simples, talvez. Mas era deles. E, como os melhores filmes, tinha tudo para ser um clássico.

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