Caio Veyron (CaioVeyronXXX) fucks Leonaordo
O mundo de **Caio Veyron**—conhecido online como **CaioVeyronXXX**—era feito de pixels, algoritmos e solidão digital. Um streamer de sucesso, ele vivia em um apartamento high-tech onde as únicas interações genuínas eram com seus 50.000 seguidores. Sua vida era um espetáculo constante, mas por trás das lights e câmeras, ele era um fantasma, um eco na própria caverna que construiu.
**Leonaordo** era seu oposto absoluto. Padeiro artesanal, dono de uma pequena padaria chamada “Forno da Vila”, suas mãos eram marcadas não por teclados, mas por farinha e o calor do forno a lenha. Ele conhecia o mundo pelos cheiros: fermento, canela, pão quente. Sua vida era lenta, tátil e profundamente ancorada na realidade.
Os universos deles colidiram por acaso. Uma encomenda mal feita levou Caio a receber uma cesta de pães de Leonaordo, em vez do delivery insosso de sempre. Intrigado pelo aroma que invadiu seu apartamento estéril, Caio mordeu um pedaço do pão rústico. Foi a primeira coisa *real* que ele sentiu em meses.
Ele voltou à padaria no dia seguinte, puxado por um fio de desejo que não entendia. A loja era pequena, quente e cheia de luz natural. Leonaordo estava atrás do balcão, com os braços forte s e um avental manchado, e um sorriso que não era para a câmera, era simplesmente *verdadeiro*.
“Voltou pelo pão?” Leonaordo perguntou, sua voz um baixo suave que fez Caio estremecer.
“Por algo assim”, Caio respondeu, sua voz de “personagem” sumiu, deixando apenas a vulnerabilidade.
Caio começou a frequentar a padaria todos os dias, sempre no fim da tarde, quando o fluxo de clientes diminuía. Ele se sentava no canto, observando Leonaordo trabalhar com uma graça tranquila. Era uma dança de paciência e fogo, uma arte que não podia ser salva em um servidor.
Leonaordo, por sua vez, via a sombra nos olhos de Caio. Via o vazio por trás da persona digital. E, com a mesma paciência com que amassava sua massa, ele começou a oferecer pequenos pedaços de realidade: um café coado na hora, um pedaço de bolo ainda quente, uma pergunta genuína.




