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Butler Service 3 – Cristian Sam and Javi Grey fuck

O mundo de **Cristian Sam** era um de previsibilidade reconfortante. Como gerente de uma livraria aconchegante, sua vida era organizada pela ordem alfabética nas prateleiras, pelo cheiro de papel antigo e pelo silêncio quebrado apenas pelo virar de páginas. Ele era metódico, tranquilo, e seu maior prazer era encontrar o livro exato para a pessoa exata.

O universo de **Javi Grey** era uma tempestade bem-vinda de improvisação. Músico de jazz, ele ganhava a vida tocando saxofone em bares escuros e dando aulas para crianças hiperativas. Sua vida era uma coleção de notas soltas, horários irregulares e uma desordem criativa que Cristian consideraria um pesadelo logístico.

Eles se conheceram na livraria. Javi entrou uma tarde de terça-feira, não para comprar um livro, mas para se abrigar de um temporal. Ele se sentou no cantinho do café, tirou um caderno de pentimentos e começou a rabiscar, cantarolando baixinho uma melodia.

Cristian o observou. Havia uma energia em Javi que preenchia o espaço silencioso sem invadi-lo. Seus dedos batucavam no balcão como se seguissem um ritmo interno. Intrigado, Cristian se aproximou.

“Precisa de ajuda para encontrar algo?”

Javi ergueu os olhos, e Cristian sentiu um calafrio. Seus olhos eram da cor do céu antes de uma tempestade.

“Na verdade, tô procurando uma palavra que rime com ‘saudade’ que não seja ‘idade’,” Javi disse com um sorriso torto.

“’Verdade’,” Cristian sugeriu sem pensar.

Javi riu. “Muito óbvio. Preciso de algo com mais… swing.”

Contra todas as suas regras, Cristian sentou-se com ele. Descobriram que a livraria ficava no caminho de Javi para o bar onde tocava todas as quintas. Javi começou a aparecer toda terça, sempre com uma nova pergunta impossível ou uma melodia para testar no “crítico mais honesto que já conheci”.

Cristian, por sua vez, começou a frequentar o bar às quintas. Escondido no fundo da sala, ele assistia Javi no palco, um homem transformado, sua alma fluindo através do saxofone em notas que eram ao mesmo tempo tristes e cheias de esperança. Era a antítese da quietude de sua livraria, e era lindo.

Uma noite, após o show, Javi se aproximou de sua mesa.
“Você vem faz tempo,” ele disse, seu saxofone ainda pendurado no ombro.
“Gosto da música,” Cristian respondeu, seu coração batendo mais rápido que o *snare* da bateria.
“É estranho,” Javi sussurrou, se inclinando para mais perto. “Eu passo a semana todo tentando compor a música perfeita, e toda terça-feira eu encontro o silêncio perfeito na sua livraria.”

Cristian sentiu algo dentro dele se desfazer e se reorganizar de uma forma nova.
“Talvez,” ele disse, encontrando uma coragem que não sabia ter, “o silêncio e a música não sejam tão diferentes assim. Talvez um só exista por causa do outro.”

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