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Bruno Draco and WantonBoy – fucked by a hot twink

Bruno Draco sempre teve um nome que soava a destino grandioso, mas sua vida era simples: dono de uma pequena livraria na Rua das Acácias, fumava cachimbo na calçada todas as tardes observando as folhas caírem. Sua existência era metódica, quieta, como as páginas amareladas dos livros que amava.

WantonBoy não era um nome de batismo, era um codinome que ecoava em letreiros de galerias de arte e nas bordas dos muros da cidade. Seu verdadeiro nome, Hugo, quase ninguém lembrava. Ele pintava explosões de cor sobre telas e paredes, e sua vida era um turbilhão de emoções gritantes, uma reação constante ao tédio que sentia do mundo comum.

Um outono particularmente frio fez com que Bruno colocasse uma cadeira a mais na calçada, sob a marquise. WantonBoy, fugindo da chuva que apagava um de seus murais, refugiou-se ali. Sem cerimônia, sentou-se.

“Pode chamar-me de Hugo,” disse, pingando tinta colorida no cinza da calçada.

“Bruno,” respondeu o livreiro, oferecendo-lhe um copo de chá quente que parecia surgir do ar.

O contraste era uma linha nítida: Bruno, de suéter de lã e silêncios ponderados; Hugo, de jaqueta rasgada e palavras precipitadas. Mas aquele encontro casual se repetiu. Hugo começou a aparecer não só na chuva, mas no frio, no cansaço, na curiosidade. Bruno começou a guardar a segunda cadeira, esperando.

Falavam de coisas desencontradas. Hugo falava de raiva, de revolução, de cores que doíam nos olhos. Bruno falava de poesia japonesa, da paciência das árvores, do cheiro de papel antigo. Aos poucos, os extremos começaram a se atrair não como ímãs, mas como duas cores primárias que, no ponto de encontro, criam uma terceira, totalmente nova.

Hugo trouxe cores para dentro da livraria. Não com latas de spray, mas com seu riso, com o caos vital que carregava. Bruno, por sua vez, oferecia a Hugo uma pausa para respirar, um porto seguro onde não precisava performar.

O amor nasceu no espaço entre eles, no que um ensinou ao outro. Hugo ensinou Bruno a ver beleza na imperfeição, na urgência do agora. Bruno ensinou Hugo a ouvir o som das folhas secas sendo levadas pelo vento, a beleza da quietude.

Numa tarde, com o outono dando lugar ao primeiro frio do inverno, Hugo pintou, discreto, no canto inferior da vitrine da livraria, um pequeno dragão (Draco) dormindo ao lado de um menino travesso (WantonBoy), ambos envoltos pela mesma faixa de vento colorido. Não era um mural gigante, nem uma declaração alta. Era um sinal.

Bruno viu, sorriu, e serviu dois chás. Sempre dois.

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