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Brown boys suck on the beach – Daniel Gainsbrook, IamRajXXX, Magicmikehung1

O apartamento de Daniel Gainsbrook cheirava a café velho, poeira de livros e derrota. Pilhas de monografias sobre sincronicidade junguiana e fenômenos paranormais se amontoavam entre embalagens de macarrão instantâneo. Daniel, outrora um professor assistente de psicologia com um futuro promissor, agora era um “investigador de anomalias”, título pomposo para um caçador de fantasmas digitais que ninguém levava a sério. Sua grande teoria, a “Psicogeografia da Internet”, postulava que certos padrões online não eram aleatórios, mas ecos de eventos traumáticos ou manifestações de uma espécie de inconsciente coletivo digital. A academia riu. Agora, ele escaneava fóruns obscuros, sua única audiência um hamster esquizofrênico chamado Carl Jung.

Foi assim que ele encontrou o padrão. Num fórum dedicado a relatos de sonhos compartilhados, três usuários, em diferentes cantos do mundo, postaram a mesma imagem vívida, na mesma noite: um triângulo invertido formado por três estrelas de um azul elétrico, pairando sobre uma planície escura e silenciosa. Os usuários eram IamRajXXX, de Bangalore (desenvolvedor de jogos, insone crônico), Magicmikehung1, de Las Vegas (performista em um club noturno para um nicho muito específico), e uma terceira conta, agora deletada.

Daniel, com o coração batendo forte, fez o que sabia: rastreou os metadados, cruzou os horários, mergulhou nos históricos. IamRajXXX postava sobre ansiedade de renderização e visões de geometrias impossíveis. Magicmikehung1 falava de solidão sob os holofotes e uma “luz azul” que ele às vezes via no fundo do palco, que ninguém mais notava. A terceira conta, antes de desaparecer, só havia postado uma coisa: coordenadas GPS no deserto do Nevada.

Foi um tiro no escuro. Daniel juntou suas últimas economias, enviou mensagens criptografadas e desesperadas para IamRajXXX e Magicmikehung1, e partiu para o Nevada em um carro alugado que rangia. Ele não esperava que eles viessem.

Mas vieram.

Raj chegou primeiro, um homem magro e com olhos profundamente marcados pelas telas, carregando um laptop com stickers de códigos e deidades hindus. Mike veio depois, uma presença física avassaladora que parecia ocupar o dobro do espaço no motel barato, com um sotaque suave que contrastava com seu físico. Os três eram um retrato da desconexão humana: o acadêmico falido, o programador sobrecarregado, o artista marginalizado. Unidos por um sonho.

As coordenadas os levaram a um local fora de qualquer rota, uma extensão plana e árida sob um céu imenso. À noite, o vazio era aterrador.

“Talvez seja só um delírio coletivo”, murmurou Raj, seus dedos tremendo sobre as teclas, captando uma estranha interferência em todas as frequências. “Uma falha de buffer no nosso córtex visual compartilhado.”

“Ou talvez seja um sinal, cara”, disse Mike, sua voz anormalmente baixa, olhando para as estrelas comuns acima. “Às vezes, no palco, você sente… um vazio. Esse aqui é maior.”

Daniel calou-se. Sua teoria parecia absurda até para ele naquele momento. Até que a noite do terceiro dia chegou.

Não houve barulho. Apenas um súbito silêncio, mais profundo que o normal, como se todo o ruído de fundo do universo tivesse sido desligado. E então, no horizonte, elas apareceram. Três pontos de luz azul, não do céu, mas flutuando alguns metros acima do solo, formando um triângulo invertido perfeito. A luz não iluminava nada ao redor; era pura, intensa e fria.

Raj prendeu a respiração, seus instrumentos captando um pico de energia não identificada. Mike ficou paralisado, não de medo, mas de reconhecimento. “É a mesma luz”, ele sussurrou. Daniel sentiu uma onda de vertigem, não de terror, mas de uma confirmação tão avassaladora que beirava a dor. Ele não estava louco. Era real.

A visão durou exatos trinta e três segundos. Então, as luzes se apagaram de uma vez, e o som do mundo voltou com um ruído de fundo abafado.

Ninguém falou no caminho de volta. O que havia para dizer? Não havia evidência física, apenas a certeza inabalável nos olhos uns dos outros.

De volta à civilização, cada um seguiu seu caminho. Raj voltou para Bangalore, mas parou de postar sobre ansiedade. Ele começou a desenvolver um jogo abstrato sobre padrões de luz e silêncio. Mike voltou para Vegas, mas sua performance mudou; havia uma gravidade nova nele, uma conexão com o público que ia além do espetáculo. E Daniel Gainsbrook?

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