Brogan fucks Jack Valor – Morning wood

A taverna “O Covil do Corvo” cheirava a cerveja derramada, madeira úmida e histórias esquecidas. Num canto, onde a luz do fogo mal alcançava, Brogan encostava a massa de seus ombros contra a parede de pedra. Ele era um exército de um homem só, ou assim parecia. Seus braços, cobertos de cicatrizes, eram mais grossos que os cabos de âncora dos navios no porto. Trabalhava como segurança, afugentando problemas com seu olhar parado e sua presença de rochedo. Ninguém sabia seu passado, e ninguém ousava perguntar.

A porta da taverna abriu-se, e o vento noturno trouxe consigo não apenas o frio, mas uma lenda. Era Jack Valor. Mas a lenda estava desbotada. Seu casaco de capitão, outrora azul como o mar profundo, estava puído nas bordas. Os olhos, que os bardos cantavam terem a cor do céu em batalha, estavam nublados por uma névoa de dor e álcool barato. Ele cambaleou até o balcão, deixando para trás um rastro de silêncio respeitoso e olhares de pena.

“Um navio”, Jack Valor murmurou para o taverneiro, sua voz áspera como corda desfiada. “Preciso de um navio para as Ilhas do Crepúsculo. Pago em ouro.” Mas o saco que ele atirou sobre o madeiro estava vazio, salvo por uma única moeda furada e um medalhão de prata enferrujado.