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Brody Biggs (brodybiggsvip) and Drake Von blow each other

O bar “O Suspiro Final” não era um lugar para os vivos. Escondido nas sombras de uma viela sem nome, sua porta só se abria para aqueles que já haviam cruzado o limiar da morte e retornado, carregando um eco do outro lado. Era ali que Brody Biggs, ou **@brodybiggsvip** para os poucos que o conheciam online, encontrava seu refúgio.

Brody era um *influencer* do além. Em vida, buscara visualizações com perigos extremos. Na morte (a primeira, um acidente de paraquedas mal-sucedido), descobriu que seu público havia mudado. Agora, seus seguidores eram espectros, almas perdidas e criaturas noturnas. Ele postava histórias do submundo, reviews de possessões e dicas de como assombrar propriedades. Mas mesmo para um morto-vivo, a solidão era uma assombração.

Certa noite, uma energia diferente cortou a névoa cinzenta do bar. Era um homem de capa longa e olhos de um âmbar profundo, que pareciam conter séculos de quieta observação. Sentou-se ao lado de Brody.

“Seus conteúdos são… barulhentos,” disse o estranho, sua voz um sussurro grave que fazia as chamas das velas se curvarem. “Muito flash, pouca substância.”

Brody ergueu um olho (o outro tinha ficado para trás em seu acidente). “E você deve ser o crítico de fantasmas. Brody Biggs. Prazer.”

“Drake Von,” o homem inclinou a cabeça levemente. “E não critico. Apenas observo. A quietude fala mais alto que gritos.”

Drake Von era um vampiro. Não daqueles dramáticos de filmes, mas um coletor de histórias, um arquivista das almas. Habitava a cidade há séculos, testemunha silenciosa de sua lenta transformação.

Brody, irritado mas intrigado, lançou um desafio: “Se a quietude é tão poderosa, me mostre. Me leve ao lugar mais assustador que você conhece. Vamos ver se minha maneira ‘barulhenta’ ou a sua ‘quieta’ captura melhor a essência do medo.”

Drake aceitou com um sorriso quase imperceptível.

O destino não foi um cemitério, mas os antigos túneis de vapor sob a cidade, uma rede intestinal abandonada. Para Brody, era um set perfeito. Ele começou a transmitir, sussurrando para a câmera: “Galera, hoje é pesado! Túneis proibidos com o misterioso Drake Von! Dá like se sentir uma presença maligna!”

Ele gravou sombras, gotas d’água, insistia para que os espectadores “compartilhassem para desbloquear o mistério”. Drake apenas caminhava, tocando ocasionalmente uma parede úmida, como se escutasse seu eco.

Até que chegaram a uma câmara circular. No centro, não havia um fantasma, mas um **vazio** — uma mancha de pura ausência que sugava a luz e o som. Brody apontou a câmera, mas a tela ficou em branco. Seus equipamentos morreram. Ele tentou narrar, mas as palavras se perderam antes de saírem de sua boca. Pela primeira vez desde sua morte, ele sentiu um frio que não era físico: era o terror do completo e absoluto esquecimento.

Foi então que percebeu Drake. O vampiro não estava filmando ou falando. Ele estava **presente**. Ficou parado à beira do vazio, e em seus olhos âmbar refletiu-se não o medo, mas uma profunda e antiga tristeza. Ele estendeu a mão, não para tocar o vazio, mas como se oferecesse algo a ele — uma memória, talvez. E sussurrou algo em uma língua esquecida. O vazio pareceu pulsar, e então recuou, dissipando-se como fumaça.

O silêncio que se seguiu era pesado, mas agora era apenas silêncio, não mais aquele vácuo aterrador.

No bar, depois, Brody olhou para seu celular, ainda sem coragem de ligá-lo.

“O que era aquilo?” sua voz soou áspera.

“Algumas coisas,” Drake respondeu, tomando lentamente um vinho tinto escuro, “não existem para serem capturadas, apenas sentidas. Elas se alimentam de atenção, não de desatenção. Você daria a ela um banquete. Eu… ofereci uma lembrança solitária. Foi o bastante.”

Brody entendeu. Sua busca por visualizações era, em si, um tipo de fome, tão voraz quanto a de qualquer monstro.

“Então como eu conto essa história?” Brody perguntou, genuinamente perplexo. “Como compartilho algo que não pode ser visto?”

Drake Von encarou-o, e pela primeira vez, houve um brilho de algo parecido com camaradagem em seu olhar.

“Algumas histórias, Brody Biggs, não são para serem postadas. São para serem carregadas. Elas nos mudam. E às vezes,” ele concluiu, erguendo a taça levemente na direção de Brody, “a transmissão mais poderosa é uma conexão direta, ponto a ponto, sem intermediários.”

Na noite seguinte, a conta **@brodybiggsvip** fez um novo post. Era apenas uma foto borrada dos túneis, com uma legenda simples:

*“Às vezes, o verdadeiro horror (e a verdadeira beleza) não cabem na tela. A história de hoje fica offline. Perguntem-me pessoalmente, no Suspiro Final. A primeira rodada é por minha conta. Traga sua própria história.”*

E sob a foto, um único like, de um usuário sem foto e sem seguidores: **D_Von**.

Era um começo quieto. Mas, como Drake sabia, os melhores começos sempre são.

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