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Brett Banks and Miles Fallon fuck – Part 1

O ar na antiga biblioteca municipal era denso com o cheiro de poeira e papel em decomposição — um perfume que Brett Banks havia aprendido a adorar. Como arquivista-chefe, seu mundo era de preservação meticulosa: luvas de algodão branco, controle preciso de temperatura e o sussurro gentil de páginas sendo viradas. Ele era um homem de rotinas silenciosas, sua vida tão ordenada quanto o Sistema Decimal de Dewey.

Miles Fallon quebrava aquele silêncio toda terça-feira à tarde.

Ele era um professor de história local, um turbilhão de tweed e energia incontrolável. Ele irrompia pelas portas de carvalho, os braços cheios de pastas desordenadas, sua voz um barítono ressonante que parecia ofender o próprio silêncio que quebrava.

“Banks!” ele chamava, marchando em direção ao balcão de referência como se liderando uma carga. “Preciso de tudo o que você tem sobre a arquitetura pré-guerra do distrito industrial, e é para ontem!”

Brett erguia os olhos, um suspiro silencioso escapando de seus lábios. Ele desaprovava o caos que Miles carregava consigo. Desaprovava os dedos que manuseavam livros raros sem luvas, os copos de café que ficavam perigosamente perto de documentos centenários. Miles era o oposto de tudo que Brett valorizava: desorganizado, barulhento e… intensamente vivo.

Seus encontros eram uma dança familiar de irritação e resistência. Brett fornecia os materiais com relutância, seus avisos — “Cuidado com a lombada, Professor” — eram ignorados com um aceno distraído e um sorriso radiante. Miles via a beleza nas histórias, não na gramatura do papel. Brett protegia os livros; Miles devorava as narrativas que eles contêm.

A mudança começou em uma terça-feira chuvosa. A biblioteca estava vazia, e Miles, incomumente quieto, estava encolhido em uma mesa, encarando uma única fotografia desbotada de uma fábrica abandonada. Brett, levando uma pilha de livros para recolocar nas estantes, parou. Ele reconheceu a expressão — não a de um acadêmico frustrado, mas a de um homem com o coração partido.

“Era a fábrica do meu avô,” Miles disse, sem que Brett precisasse perguntar. Sua voz havia perdido toda a sua fanfarra. “Eles vão demolir na semana que vem.”

Brett, contrariando todas as suas próprias regras, puxou uma cadeira e sentou-se. “Mostre-me,” ele disse simplesmente.

Naquela tarde, o arquivista e o professor não discutiram sobre procedimentos. Em vez disso, Brett ouviu. Ele ouviu as histórias de infância de Miles, das mãos calejadas de seu avô, do som da fábrica. E Miles, por sua vez, viu Brett não como um guardião rígido, mas como um homem cujo amor pela história era tão profundo quanto o seu, apenas expresso de maneira diferente.

O amor deles não foi anunciado. Foi descoberto. Tornou-se Miles chegando mais cedo nas terças-feiras para “ajudar” a organizar, apenas para passar um tempo extra com Brett. Tornou-se Brett, secretamente, vasculhando os arquivos municipais à noite para encontrar plantas baixas esquecidas e fotografias da fábrica em seu auge, apresentando-as a Miles com um rubor discreto.

Era um toque de mãos ao passar uma xícara de chá. Um olhar prolongado através das estantes. O apelido “Brett” sussurrado no silêncio, em vez do formal “Banks”.

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