Breakhimx and Levy Foxx fuck – Dom and sub scene part 1 of 2

O vento soprava frio nas ruas de pedra de Aethel, carregando o cheiro do mar e dos segredos. Levy Foxx movia-se entre a multidão como uma sombra, seus olhos atentos captando cada detalhe que os outros perdiam. Ele era um “localizador”, um caçador de coisas perdidas, e naquela noite, seu alvo era uma relíquia roubada: o Olho da Lua, um diamante azul que supostamente concedia visões do futuro.
Sua busca o levou até o “Cálice Quebrado”, uma taverna baixa onde o fumo era denso e as conversas eram sussurradas. Foi lá que ele a viu. Breakhimx. Ela não se encaixava no ambiente. Enquanto todos ao redor se curvavam sob o peso de vidas duras, ela estava ereta, com uma serenidade inquietante no rosto. Seus cabelos escuros caíam sobre os ombros como um manto, e seus olhos, da cor do aço, pareciam ler a alma da sala. Levy soube instantaneamente que ela era a chave.
Ele se aproximou com a cautela de um gato, oferecendo uma moeda por informações. Breakhimx olhou para a moeda e depois para ele, um sorriso quase imperceptível tocando seus lábios.
“O que você perdeu, Levy Foxx?”, ela perguntou, sua voz um contralto suave que cortou o barulho da taverna.
Ele ficou surpreso que ela soubesse seu nome. “Algo de grande valor. Algo que não pertence a quem o tem.”
“O Olho da Lua”, ela disse, sem hesitar. “Ele não foi roubado. Foi resgatado.”
Intrigado, Levy sentou-se. Breakhimx explicou que o diamante era uma maldição para a família que o possuía, alimentando ganância e paranoia. Ela era uma estudiosa de artefatos antigos e havia “liberado” a relíquia para devolvê-la a um templo esquecido, onde seu poder poderia ser neutralizado.
O que deveria ser uma simples caça ao tesouro se transformou em uma jornada. Levy, acostumado a trabalhar sozinho, inexplicavelmente concordou em acompanhá-la. Eles deixaram Aethel para trás, aventurando-se por florestas antigas e colinas traiçoeiras. Durante os dias, ele a observava decifrar inscrições em pedras musgosas com uma paciência infinita. Durante as noites, eles conversavam sob um céu salpicado de estrelas.
Levy, cuja vida era feita de transações e desconfiança, descobriu que falava com Breakhimx sobre coisas que nem mesmo admitia para si mesmo: o medo da solidão, o peso de um passado cheio de arrependimentos. Breakhimx, por sua vez, que sempre vivera entre livros e lendas, encontrou em Levy uma conexão com o mundo real, tangível e imediato. Ele a fazia rir com histórias de clientes excêntricos, e ela o fazia sonhar com histórias de reinos perdidos.
Em uma noite, enquanto uma fogueira crepitava entre eles, Levy percebeu que não estava mais procurando o diamante por uma recompensa. Ele estava lá por ela. Pela maneira como ela franzia a testa ao concentrar-se, pela luz suave em seus olhos quando ela falava sobre as estrelas, pela coragem silenciosa que ela demonstrava a cada passo do caminho.
Finalmente, eles chegaram ao templo, uma ruína silenciosa engolida pela vegetação. No altar central, Breakhimx colocou o Olho da Lua. A luz da lua cheia atingiu a gema, lançando reflexos azuis fantasmagóricos nas paredes de pedra.
“Está feito”, ela sussurrou, aliviada.
Foi quando ouviram passos. Os verdadeiros ladrões, homens brutais que queriam o diamante para seu poder, os haviam seguido. Um deles brandiu uma adaga, avançando em direção a Breakhimx. Sem pensar, Levy se colocou à sua frente, desviando do golpe, mas a lâmina o atingiu no braço. A luta foi breve e feroz. Usando sua astúcia de rua, Levy e a inteligência rápida de Breakhimx, eles conseguiram desarmar os homens, que fugiram para a escuridão.
Sentado no chão de pedra, com o braço sangrando, Levy olhou para Breakhimx, que rasgava seu próprio manto para fazer uma bandagem. Suas mãos tremiam levemente.
“Você poderia ter morrido”, ela disse, sua voz embargada pela emoção que nunca mostrava antes.
“E você poderia ter me enganado desde o início”, ele respondeu, segurando seu pulso. “Por que não o fez?”
Breakhimx parou e olhou nos olhos dele. O Olho da Lua ainda brilhava ao lado deles, mas nenhum deles precisava de uma visão do futuro naquele momento. O presente era mais do que suficiente.
“Porque, Levy Foxx”, ela sussurrou, aproximando-se, “algumas coisas perdidas merecem ser encontradas. E outras… outras merecem ser mantidas.”
E na quietude do templo antigo, sob o olhar da lua, o caçador de coisas perdidas encontrou algo que nem mesmo sabia estar procurando. E o coração da estudiosa, guardado por tanto tempo entre histórias e segredos, finalmente encontrou um lar.