Brazilian Jose Rodrigues jerks off

O Segredo do Porto: A Paixão de João por Jose Rodrigues

O ar salgado do porto impregnava as ruas estreitas da cidade, misturando-se ao cheiro de peixe e gasóleo. João, um escritor fugindo do bloqueio criativo de Lisboa, procurava inspiração naquele lugar bruto e verdadeiro. Foi em um bar modesto, iluminado por uma luz âmbar e cheio de personagens saídos de um romance, que ele viu Jose Rodrigues.

Ele não passava despercebido. Jose Rodrigues era a personificação do trabalho manual: ombros largos que tensionavam o tecido simples da sua camisa, braços fortes marcados pelo sol e pelas cordas, e mãos calejadas que envolvia um copo de cerveja como quem segura algo precioso. Seu rosto era marcado por histórias que João mal podia imaginar, e seus olhos escuros guardavam a profundidade do oceano.

Os olhares cruzaram-se acima da multidão. Um foi curioso, apreciativo. O outro, intenso, direto. João sentiu um calor subir-lhe pelo pescoço. Jose Rodrigues ergueu ligeiramente o copo num gesto silencioso, um quase sorriso nos lábios. Coragem, ou talvez o instinto de um escritor em busca de uma história, levou João até ao seu canto.

A conversa não foi fácil no início. Jose era um homem de poucas palavras, mas cada uma delas era pesada, real. Era um homem do mar, um trabalhador que vivia uma vida que João só observara de longe. Havia uma honestidade brutal nele que cativou o escritor. A atração física era óbvia, um campo magnético que puxava um para o outro, mas havia também uma curiosidade genuína.