Brad Connors and Luis Logan fuck – love it when the connection just clicks

O mundo de Brad Connors era feito de planilhas, projeções de lucro e reuniões em salas com ar condicionado. Como analista financeiro, sua vida era uma sucessão de números previsíveis e metas a serem batidas. Seu apartamento era minimalista, suas roupas impecáveis, e sua vida social, quase inexistente. Tudo mudou quando o irmão mais novo, em uma tentativa desesperada de “reintegração social”, o inscreveu em uma aula de cerâmica.

A oficina era um caos delicioso de argila, água e risadas. E no centro desse caos, estava Luis Logan.

Luis era o instrutor. Usava um avental manchado de séculos de tinta, tinha os cabelos cacheados fugindo de um coque desleixado e os olhos mais vivos que Brad já tinha visto. Ele não ensinava técnica; ele ensinava a sentir.

“Pare de tentar controlar a argila, Brad”, Luis disse, colocando as mãos sobre as dele no torno. As mãos de Luis eram fortes, calorosas, cobertas de um barro seco que parecia fazer parte dele. “A argila tem uma mente própria. Você tem que dançar com ela, não dominá-la.”

Brad, cujos únicos contatos humanos eram apertos de mão formais, sentiu um calafrio percorrer sua espinha. Sob as mãos de Luis, o barro parou de tremer e começou a subir, obedientemente, formando uma curva graciosa.