BR UBER TARADÃO com seus dois amigos dotados

“Uber Taradão”

Era uma noite chuvosa em São Paulo quando Julia pediu um Uber para voltar para casa depois de um longo dia de trabalho. Ela estava cansada, com os pés doloridos de tanto andar de salto, e só queria chegar logo no seu apartamento, tomar um banho quente e dormir.

Quando o carro chegou, ela mal olhou para o motorista—até que ele disse, com uma voz rouca e um sorriso desconcertante:

—“Boa noite, princesa. Sou o Uber Taradão.”

Julia levantou as sobrancelhas, meio sem saber se aquilo era uma piada ou se ela tinha entrado no carro errado. Mas o homem—alto, barba por fazer, olhos castanhos que pareciam rir dela—tinha um charme estranhamente irresistível.

—“Taradão? Sério?” ela respondeu, secamente.

—“Nome artístico. O pessoal adora.” Ele deu uma risada enquanto acelerava na avenida.

O trajeto, que normalmente seria silencioso e entediante, se transformou em uma sequência de piadas ruins, histórias absurdas de passageiros e, para surpresa de Julia, uma conversa genuinamente divertida. “Uber Taradão”, na verdade, se chamava Ricardo, era advogado nas horas vagas e dirigia por puro tédio.

Quando ele parou na frente do prédio dela, Julia hesitou antes de sair.

—“Então… você sempre pega os clientes com esse nome?”

Ele encostou o braço no banco e olhou para ela, desafiador.

—“Só os especiais.”

Ela riu, mas não saiu do carro.

—“Que tal você cancelar essa corrida e eu te pagar um café?”

Ricardo sorriu, desligou o aplicativo e respondeu:

—“Só se for agora, princesa.”

E assim, o Uber Taradão pegou não só a corrida, mas também o coração dela. ❤️

Fim.