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BR Ryan Silveira fucks Teu – mnxboy

O vento salgado do inverno em Lisboa cortava como uma lâmina fina, mas Ryan Silveira mal o sentia. Encostado à mureta do Miradouro de Santa Luzia, ele fitava o Tejo, confundindo-se com os turistas, mas carregando um peso que nenhum deles teria. A cidade era linda, mas sua beleza melancólica só ampliava a solidão que ele sentia desde que chegara, tentando escapar de uma vida que não fazia mais sentido.

Foi então que um som suave quebrou sua ruminação. O dedo mindar dele roçou a aliança de prata no coldre da guitarra, produzindo um acorde triste e perdido. Ryan virou-se.

O dono do som estava alguns passos à frente, sentado em um banco de pedra, com um caderno de esboços no colo e um lápis na mão. Seus olhos, da cor do âmbar, não estavam no papel, mas em Ryan. Eram intensos e curiosos. O vento brincava com seus cachos castanhos, e um cachecol vermelho — um único ponto de cor vibrante na paisagem de tons pasteis — envolvia-lhe o pescoço.

“Desculpe”, disse o estranho, com uma voz surpreendentemente morna, que contrastava com o frio. “O som combinou perfeitamente com a vista. Parecia a trilha sonora deste exato momento.”

Ryan sentiu um calor subir por sua nuca. “Era só um acorde aleatório”, respondeu, encolhendo os ombros.

“Nada é aleatório para quem sabe ouvir”, o jovem retrucou com um sorriso tímido. “Eu sou Teu.”

Teu. O nome ecoou na mente de Ryan como uma promessa, um pertencimento que ele nem sabia que procurava.

“Ryan”, apresentou-se, aproximando-se. “Ryan Silveira.”

Os dias que se seguiram foram pintados com as cores que Teu carregava consigo. Ele mostrou a Ryan uma Lisboa que os guias não mencionam: a pequena livraria escondida em um beco na Graça, o sabor do vinho do Porto em uma tasca barulhenta no Bairro Alto, o silêncio avassalador da Igreja de São Domingos. Ryan, em troca, mostrava sua alma através da música. Compôs uma melodia para os olhos de âmbar de Teu e outra para a curva de seu sorriso quando ele ria.

Teu desenhava. Ryan tocava. E, juntos, eles preenchiam os espaços vazios que cada um carregava dentro de si.

Uma tarde, no mesmo miradouro onde se encontraram, sob um céu cor de rosa e laranja, Ryan olhou para Teu e a verdade bateu forte em seu peito, mais forte que qualquer vento de inverno.

“Teu”, chamou ele, o nome soando estranhamente como uma confissão.

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