BR Peuops Ramos (Novinho26cm) fucks John Guevara again

Claro, aqui está uma história curta com os nomes fornecidos.
**O Encontro no Café das Horas**
O aroma de café fresco e croissant recém-saquado enchia o ar do Café das Horas, uma pequena cafeteria escondida em uma rua de paralelepípedos. Era o refúgio de John Guevara. Todas as manhãs, antes de mergulhar no caos de sua agência de publicidade, ele ocupava a mesma mesa no canto, abria seu laptop e tentava encontrar um pouco de paz.
Uma manhã, essa paz foi quebrada de uma forma deliciosa. A porta se abriu com um sino tilintando suavemente, e entrou uma energia que parecia iluminar o ambiente. Era um jovem carregando uma pasta de desenhos, com um sorriso fácil e um ar descontraído que contrastava com a formalidade de John. Ele usava uma jaqueta de brim desgastada e tênis coloridos. Seu nome era Peuops Ramos, mas todos o chamavam de “Novinho”, um apelido que carregava desde a infância e que, nas brincadeiras dos amigos, ganhou um sufixo adicional e ousado após uma famosa partida de futevôlei na praia: “26cm”. Ele era ilustrador, e seus traços viviam nas páginas de livros infantis e em murais pela cidade.
Naquele dia, o café estava lotado. A única cadeira vazia estava justamente na mesa de John. Peuops se aproximou.
— Desculpe, moço. Tá liberada? — perguntou com uma voz mais suave do que John esperava.
— Claro. À vontade — respondeu John, fechando levemente o laptop, sentindo-se inexplicavelmente intimidado pela presença vibrante do jovem.
Peuops se sentou e puxou seus esboços da pasta. John não conseguiu evitar espiar. Os desenhos eram cheios de cor, movimento e uma alegria contagiante.
— São incríveis — disse John, surpreso por sua própria iniciativa.
Peuops olhou para cima, seu sorriso se ampliando.
— Obrigado! É o que paga as contas e enche a alma. Eu sou Peuops, prazer.
— John Guevara.
Os minutos se transformaram em uma hora. A conversa fluiu naturalmente, do trivial sobre o sabor do café para assuntos mais profundos: suas paixões, suas lutas, o medo de John de que seu trabalho não tivesse mais alma, a paixão de Peuops por transformar o comum em extraordinário através de sua arte.
John descobriu que por trás do apelido ousado e da confiança exterior, Peuops era um romântico, profundo e sensível. E Peuops viu sob a camada séria e formal de John um homem criativo, cansado de se esconder atrás de planilhas e reuniões.
Aquelas manhãs no Café das Horas se tornaram um ritual. John não ia mais por paz; ia por conexão. Ia por *ele*. Uma vez, durante uma forte chuva de verão, ficaram trancados na cafeteria por mais de duas horas após o fechamento, ajudando o dono a recolher as cadeiras da área externa. Riram, compartilharam histórias de infância e, quando a chuva amainou, sob o beiral still gotejante, John olhou para Peuops e não pensou duas vezes.
Inclinou-se e beijou-o.
Era um beijo doce, inicialmente hesitante, mas que rapidamente se encheu da certeza de que aquele era um daqueles raros momentos em que tudo se encaixa. O mundo barulhento do lado de fora simplesmente silenciou.
— Estava esperando por isso desde a primeira xícara de café — sussurrou Peuops, encostando a testa na de John.
— Eu devia ter pedido um café expresso, então. Ter sido mais rápido — brincou John, rindo baixinho.
Dez anos depois, a mesa do canto do Café das Horas ainda era deles aos sábados de manhã. A pasta de desenhos de Peuops agora tinha etiquetas de viagens que fizeram juntos. O laptop de John exibia um protetor de tela com um desenho que Peuops fez deles dois no dia da chuva.
O amor deles não era um conto de fadas grandioso, mas sim uma série de momentos perfeitos e simples: um apelido que era uma piada interna, um café compartilhado e a coragem de, um dia, oferecer um lugar em sua mesa para um estranho que, no fim das contas, era a peça que faltava em sua vida. John Guevara encontrou sua alegria em Peuops Ramos, e Novinho encontrou seu porto seguro em John. E tudo começou com uma mesa e um pouco de coragem.