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BR Novinho26cm (Peuops Ramos) and Felipinho Souza fuck

O ar na laje da comunidade do Jacarezinho fervia. O coração da noite batia no paredão de som, um ritmo pesado e sujo que fazia o concreto tremer. No microfone, Novinho26cm era uma força da natureza. Seu nome de guerra, uma provocação e uma afirmação, era sussurrado e gritado por todos. Mas na vida real, ele era apenas Peuops Ramos, um jovem que carregava o peso de ser o melhor MC da quebrada. Suas letras eram afiadas, seu flow, um furacão que arrasava as batalhas de rima. Ele era o rei, mas um rei cansado de sempre ter que provar seu trono.

Na plateia, Felipinho Souza não gritava. Ele observava. Seus olhos, grandes e atentos, seguiam cada movimento de Peuops, cada gesto, cada pausa para respirar. Diferente de todos ao redor, Felipinho não estava ali só pela música. Ele estava ali pelo detalhe. Enquanto a galera vibrava com as provocações e os double-time, ele captava a pequena falha no ritmo, a rima que quase não fechou, o suor escorrendo pela têmpora de Peuops. Ele via o cansaço por trás da persona.

Felipinho não era de causar alvoroço. Era o cara quieto da quebrada, o que sempre tinha um caderno surrado debaixo do braço, cheio de rabiscos e versos. Ele também rimava, mas só para si mesmo, nos becos vazios, com medo do julgamento.

A batalha esquentou. Um MC rival puxou uma rima pesada, pessoal, falando da família de Peuops. O silêncio caiu. Era a quebra de um código não escrito. Peuops travou. O flow que era sua arma o abandonou. Ele ficou parado, a respiração presa, o rosto pálido sob as luzes fracas. O rival sorriu, vitorioso antes da hora.

Foi então que uma voz calma, mas firme, veio da multidão. Não era um grito. Era uma linha de rima.

— “Segura a onda, irmão, deixa que o vento leva a falação…”

Era Felipinho. Ele não estava se exibindo. Estava jogando uma boia para Peuops, oferecendo a primeira linha de uma resposta.

Todos olharam para ele, surpresos. Peuops ergueu os olhos, e seus olhares se encontraram. No olhar de Felipinho, ele não viu pena. Viu parceria. Viu respeito.

Inspirado, Peuops pegou a linha e transformou-a em um turbilhão. Sua resposta foi brutal, poética e letal, derrubando o rival de forma arrasadora. A multidão enlouqueceu.

Ao final, com a noite ainda ecoando sua vitória, Peuops procurou por Felipinho. Encontrou-o encostado no mesmo lugar, quieto, como se nada tivesse acontecido.

— Qual é, mano? — disse Peuops, ainda ofegante. — Você salvou minha racha lá atrás.

Felipinho encolheu os ombros, um pouco envergonhado. — Só joguei uma linha. Você que construiu o castelo em cima.

— Essa linha tinha mais criatividade que o set inteiro daquele otário — Peuops insistiu, seu olhar agora era de curiosidade. — Por que você não sobe no microfone?

Felipinho baixou os olhos para o caderno. — Não é minha praia. Gosto de escrever. De observar.

Peuops sentou-se ao lado dele, ignorando os fãs que tentavam se aproximar.

— Eu vi você. Me observando. Todo mundo vê o Novinho26cm. Você viu o Peuops.

Felipinho finalmente olhou para ele. — Porque é o Peuops que escreve as rimas do Novinho26cm, não é?

Aquela percepção calou fundo. Era verdade. Por trás da persona arrogante, havia um jovem com dúvidas e medos.

— Preciso de um cara que veja as coisas como você vê — confessou Peuops, a voz mais baixa. — Alguém que me avise quando eu quase tropeçar. Alguém que me entenda sem eu ter que gritar.

Felipinho ficou em silêncio por um momento, o som da quebrada ao longe era a trilha para aquela conversa.

— Eu tenho umas ideias para uns beats… — ele disse, timidamente. — e umas letras. Se você quiser dar uma olhada…

Peuops sorriu, um sorriso verdadeiro que raramente mostrava.

— É isso então. Nós dois. Você nos bastidores, eu no palco. Não. Melhor: nós dois em tudo.

Ele estendeu o punho. Felipinho olhou para o punho fechado, então olhou para os olhos de Peuops. E bateu.

— Combinado.

Naquela noite, nasceu uma dupla. E algo mais. Algo que não precisava de microfones para ecoar. Nos becos escuros, longe dos holofotes, suas mãos se encontraram não para um cumprimento de cumplicidade de negócios, mas para um aperto que dizia muito mais. O rei do microfone e o poeta da sombra. Dois lados da mesma moeda, duas metades de uma mesma batida. E juntos, eles descobriram que a melhor rima não era a que destruía o rival, mas a que unia dois corações no mesmo compasso.

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