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BR Luiz Angelini (luizggsp) e BritishTwunk em uma foda que vale a pena conferir

O estúdio de **Luiz Angelini** — ou **luizggsp** para centenas de milhares de inscritos — era um santuário de tecnologia. Luzes RGB pulsavam no ritmo da sua energia inesgotável, enquanto ele gritava vitórias em *Apex Legends* para a câmara. Fora do ar, porém, o silêncio no seu apartamento em São Paulo era tão pesado que o zumbido do PC parecia um lamento. A fama digital era uma festa solitária.

Do outro lado do Atlântico, em um apartamento minimalista em Londres, **BritishTwunk** — cujo nome real era **Ben** — aplicava base com a mão firme de um cirurgião. Seus tutoriais de maquiagem eram vídeos ASMR de perfeição, seu humor britânico, seco e afiado. Mas por trás de cada *contour* impecável havia a linha tênue de uma solidão que nem o mais caro dos iluminadores conseguia disfarçar.

O algoritmo, ironicamente, fez a ponte. Um comentário de Luiz em um vídeo de Ben sobre “como editar vídeos sem perder a sanidade” levou a uma resposta espirituosa. A conversa migrou para o Discord.

Era suposto ser sobre negócios. Tornou-se pessoal mais rápido do que um *headshot* no *Warzone*.

As noites viraram maratonas de chamadas de vídeo. Luiz, o extrovertido, descobria-se nervoso antes de cada uma. Ben, o controlado, ansiava pelo caos caloroso que Luiz traxia para a sua vida ordenada. Eles eram o oposto perfeito: o caos e a ordem, o sol e a lua, o café brasileiro e o chá das cinco.

— Queria te mostrar a vista da minha varanda — disse Luiz, uma noite, a voz mais baixa do que no stream.
— Está transmitindo ao vivo? — brincou Ben, um sorriso a brincar nos seus lábios.
— Não. Só para você.

O verbo “querer” tornou-se “precisar”. A saudade era um fio tenso entre dois continentes.

A viagem foi marcada com desculpa de “collab”. Ben desembarcou em Guarulhos com o coração a bater mais rápido do que os FPS dos vídeos de Luiz. O ar quente e úmido de São Paulo pareceu um abraço.

E então, viu-o. Luiz, parado perto da saída, sem a armadura de personalidade de streamer. Apenas um homem, de hoodie, com um buquê de flores do campo — algo totalmente fora de personagem — e uma ansiedade transparente no olhar.

Os olhos de Ben encontraram os dele. O mundo online, com seus pixels e pacotes de dados, desmoronou. O que restou foi o silêncio elétrico do momento presente.

Luiz fechou a distância. Não houve abraço desajeitado. Ele estendeu a mão, e Ben pegou nela. O toque foi um choque suave, a confirmação física de tudo o que tinham construído no digital.

— Então você é real — sussurrou Ben, sua voz um fio de emoção.
— Mais real do que qualquer vitória no jogo — respondeu Luiz, o sotaque carregado de uma doçura que Ben só tinha ouvido em sussurros tardios.

No carro, a caminho da cidade, suas mãos permaneceram entrelaçadas no console. Luiz apontou para o pôr do sol alaranjado sobre os prédios.
— A transmissão ao vivo não fazia justiça, faz? — ele disse.

Ben olhou para o perfil de Luiz, iluminado pela luz dourada, e depois para as suas mãos unidas.
— Nada do que é digital faz — respondeu, simplesmente.

O amor deles tinha finalmente feito o *download* para o mundo real. E era tudo, absolutamente tudo, que os algoritmos não podiam capturar.

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