BR LUCAS FALCONNI sendo fudido pelo safado EUBRUNOZL

O vento do outono dançava pelas folhas secas no campus da universidade, carregando o som dos risos e o cheiro de terra molhada. Lucas Falconni, com seus olhos cor de mel e um sorriso que desarmava até a alma mais cética, era o centro das atenções, mas sua atenção pertencia a apenas uma pessoa.
EuBrunoZL, ou simplesmente Bruno, era seu oposto tranquilo. Enquanto Lucas brilhava sob os holofotes, Bruno encontrava sua luz na quietude da biblioteca, nas pinceladas sobre uma tela em branco, no mundo silencioso das formas e cores.
Seus caminhos se cruzaram em um dia cinzento de chuva fina. Lucas, correndo para se abrigar, entrou no estúdio de arte sem bater, quase derrubando a tela onde Bruno trabalhava em uma pintura abstrata, um turbilhão de azuis e verdes.
“Merda! Desculpa!”, Lucas exclamou, os olhos arregalados ao ver a quase tragédia.
Bruno, em vez de se irritar, sorriu. “Quase. Adicionou um pouco de drama à composição.”
Aquele primeiro encontro, desastrado e genuíno, foi a primeira pincelada de uma história maior. Lucas, fascinado pela serenidade de Bruno, começou a aparecer no estúdio com desculpas esfarrapadas. “Preciso de um lugar quieto para estudar”, dizia ele, enquanto seus olhos não paravam de estudar Bruno.
Bruno, por sua vez, sentia-se desafiado pela energia contagiante de Lucas. Ele, que capturava emoções em telas, viu-se diante de uma emoção viva e pulsante que não conseguia traduzir em tinta. Lucas era uma obra de arte em movimento.
O amor não foi um furacão, mas sim uma estação que mudou gradualmente. Foi em um café compartilhado, nas mãos que se roçavam ao passar um livro, nas tardes em que Lucas contava histórias extravagantes e Bruno as transformava em esboços rápidos no canto de um caderno.
A confissão aconteceu sob o velho carvalho no centro do campus, a árvore que testemunhara tantos começos e finais.
“Eu não sei pintar o que sinto por você, Bruno”, Lucas admitiu, sua voz usualmente confiante agora suave e vulnerável. “Não há cores suficientes.”
Bruno pegou a mão de Lucas, sentindo a firmeza dos dedos entre os seus, mais delicados. “Você não precisa pintar”, ele sussurrou. “Você já é a cor. Você é o amarelo que falta no meu céu, o vermelho que aquece meus outonos.”
E naquela tarde, sob a copa dourada do carvalho, Lucas Falconni e EuBrunoZL descobriram que o amor, às vezes, é a arte mais simples. Não precisava de holofotes ou telas grandiosas. Bastava o toque das mãos, o silêncio que falava mais alto que qualquer palavra, e a promessa de que, juntos, suas cores individuais criariam uma paleta infinitamente mais bonita.
Era o início, e cada dia era uma nova pincelada em sua obra-prima compartilhada.