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BR Lipe and Jair Alves fuck bareback

O cheiro de terra molhada e café fresco era o primeiro sinal de que Lipe estava em casa. Sua vida na pequena propriedade da família era um ritmo suave e previsível: acordar com o galo, cuidar das plantações de café, consertar as cercas. Era uma vida boa, sólida como o tronco de um jequitibá, mas que às vezes lhe parecia pequena demais para conter seus sonhos.

Tudo mudou numa sexta-feira de feira livre. Lipe estava descarregando sacas de abóbora quando um jipe poeirento parou na praça. Dele desceu Jair Alves, um geógrafo da cidade, com botas novas e um mapa desatualizado nas mãos. Ele procurava as nascentes esquecidas na serra, aquelas que só os mais antigos conheciam.

“O senhor poderia me indicar o caminho para o Córrego da Prata?”, perguntou Jair, com uma voz mansa que contrastava com sua postura urbana.

Lipe, normalmente tímido, se ofereceu para guiá-lo. “O mapa não mostra, mas o caminho sumiu com a última enchente. Eu levo o senhor.”

O que era para ser uma tarde de trabalho tornou-se uma jornada de dias. Enquanto subiam a serra, Jair falava de cidades, de rios que morriam em concreto, de um mundo que Lipe só via na televisão. Lipe, por sua vez, mostrava a Jair os segredos da mata: qual fruta se podia comer, o canto do uirapuru, o jeito de encontrar água ouvindo o silêncio.

O amor não chegou como uma tempestade, mas como o orvalho da serra. Foi no modo como Jair, que no primeiro dia tropeçava em todos os cipós, no terceiro dia já estendia a mão para Lipe nas passagens mais difíceis. Foi no jeito como Lipe, que mal abria a boca na vila, se descobria contando histórias de sua infância, seus medos de nunca ser suficiente para a terra que herdou.

Na última noite, acampados sob um céu lavado de estrelas, Jair olhou para Lipe à luz da fogueira.
“Você me mostrou mais do que as nascentes, Lipe. Me mostrou uma geografia da alma.”
Lipe sentiu o coração bater como um tambor na mata. “E o senhor… o senhor me mostrou que o meu mundo é maior do que eu pensava.”

Quando voltaram à vila, o jipe de Jair estava coberto de poeira, assim como seu coração estava coberto de Lipe. O geógrafo tinha um trabalho para terminar na cidade, um Ph.D. para defender.

“Eu volto”, prometeu Jair, as mãos limpas e citadinas entrelaçadas com as calejadas de Lipe.

E voltou. Não como um visitante, mas como quem chega em casa. Trouxe seus livros para a casa simples de Lipe, seus mapas para as paredes de madeira. Jair Alves, o doutor, aprendeu a plantar café. Lipe, o roceiro, aprendeu a ler as estrelas não só para prever o tempo, mas para sonhar.

Juntos, eles encontraram uma nova nascente – não no mapa, mas em si mesmos. Uma fonte de amor que regava não só a terra, mas duas almas que descobriram que pertenciam uma à outra, tão naturalmente quanto o rio pertence ao mar.

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